No segundo seguinte, meu celular começou a vibrar violentamente.
Na tela, aparecia o nome "Lucian."
Desliguei o aparelho completamente.
Como eu havia aceitado o protocolo de segurança máxima, precisava cortar todos os laços com o meu passado.
O carro seguia por ruas conhecidas.
Cada centímetro daquela cidade pertencia aos Marino, e em cada esquina havia uma lembrança minha com Lucian.
Mas agora, nada daquilo tinha mais a ver comigo.
Removi o chip do celular e o joguei pela janela sem pensar duas vezes.
"Droga!"
Ao mesmo tempo, Lucian abria caminho pela multidão, ignorando o grito alarmado de Sophia, e correu na direção de onde o carro havia passado.
Mas o veículo já tinha sumido no trânsito, deixando apenas o cheiro de gasolina no ar.
— Lucian, o que foi? — Sophia agarrou a manga do seu casaco. — Aconteceu alguma coisa?
— Nada. Vamos.
Ele forçou-se a se acalmar e voltou para o carro.
Mas o nó de inquietação em seu estômago se apertava mais a cada segundo.
O que Nora estava faze