༺ Carlos Eduardo ༻
Alguns dias se passaram e estávamos terminando de tirar as últimas medidas para o meu terno de casamento quando a campainha do meu apartamento tocou. Pedi licença para o alfaiate e atendi a porta. Para minha surpresa, era minha mãe.
— O que você está fazendo aqui? — perguntei, surpreso.
Ela entrou contrariada, sem esperar convite.
— Agora preciso informar toda vez que venho à casa do meu próprio filho? Não posso mais o visitar? — ela respondeu, visivelmente irritada. — Vim falar com você novamente sobre um assunto importante.
Suspirei fundo, já sabendo do que se tratava.
— Esse assunto já está encerrado, mãe. E, além disso, estou ocupado agora.
Ela olhou ao redor e viu o alfaiate trabalhando no meu terno.
— O que você está fazendo? — ela perguntou, desconfiada.
— Apenas ajustando o terno para um evento importante — respondi, tentando manter a calma.
Ela se aproximou do alfaiate, observando os últimos detalhes.
— Um alfaiate? E que evento importante seria esse? — ela