O dia mal amanheceu e eu já estava pronta, batendo na porta do quarto do meu pai.
Klaus acordou, achando que estava sonhando, o olho nem abria.
— Pai, vamos!— eu gritei.
Ele suspirou agitado e correu para o banheiro.
Eu escutei o barulho do chuveiro e deduzi que consegui acordá-lo, então fui para a cozinha e fiquei o esperando com uma caneca de café na mão. Passava tanta coisa na minha cabeça. Um medo terrível de perder o Alex.
Rosana apareceu com cara de sono.
— Amiga, desculpe ter te acordado!
— Eu fui dormir tarde, não se preocupe. Estou estudando a finco o meu caso.
Eu lhe sorri.
— Você vai arrasar!
Rosana pegou um café e sentou-se comigo na pequena mesinha da cozinha. Ficamos conversando sobre minha ida a casa do Alex.
— Está preparada?
— Estou com medo.
— Você o ama demais, não é?
Eu suspirei nervosa.
— Sim, eu o amo muito, mas eu sinto que ele não vai colocar o seu amor na frente, para resolvermos essa situação da melhor forma.
Rosana me o