Eu desci vestida num conjunto de short e camiseta de seda, estava elegante. As crianças ainda estavam na mesa.
— Oi mamãe! — esse era o Antônio, com a sua vozinha doce.
Eu fui beijar o seu rosto, depois eu fui ajeitar os cachinhos da minha princesinha.
Júnior me olhou sério e curioso.
— Você vai embora?— ele quis saber.
Eu ergui os meus olhos surpresa, mas ele continuou:
— É verdade, mamãe! Eu sei que só veio morar aqui por nossa causa, mas o papai não é mais o seu marido!
Eu olhei para Cristal e ela abaixou a cabeça, entristecida.
Eu fui falar com ela.
— Me perdoe, mas eu preciso ir.
— Não pode me levar dessa vez?— ela indagou chorosa.
Eu segurei o choro e respondi:
— O seu pai não me permitiu fazer isso, dessa vez, querida!
Cristal assentiu compreensiva, e baixou a cabeça novamente.
Eu suspirei colocando para fora toda a minha tristeza e lhe acariciei os cabelos.
— Você sempre será minha filha, Cristal, você foi o conheço de tudo!
Ela ergueu os ol