Finalmente, Maximiliano e Eduardo chegaram à delegacia. Apesar de estar sempre ocupado, Paiva atendeu os dois prontamente.
Ele chegou com o seu jeito despojado, usando calças jeans e um terninho por cima, mas não deixava de ser atraente.
Os três entraram na sua sala e um escrivão que estava ali, saiu para dar mais privacidade, percebendo o olhar de Maximiliano para ele.
— E aí meu amigo, o que o trás aqui? Algum problema?— Paiva ficou interessado.
— Um problemão, eu diria, meu amigo!— Maximiliano se ajeitou na cadeira.
Paiva franziu a testa, curioso.
— Você sabe que pode sempre contar comigo, Maximiliano! Não faça cerimônia!
Mas Maximiano pisou macio naquele terreno.
— Paiva, nós somos amigos desde a faculdade, você sabe!
O delegado se encostou na sua cadeira e cruzou as mãos atrás do pescoço, falando divertido:
— Lá vem bomba! Solta Maximiliano, pode soltar, não faça rodeios, pelo amor de Deus! Você sabe que eu sou curioso aos ex