A noite Gabriela estava em casa, cansada, pois estava sem carro e o trajeto de ônibus era cansativo.
— Boa noite Gu, como foi hoje?
— Boa noite senhorita petulante!
— Ai meu Deus! Ele falou com você? Estou morta de vergonha.
Gustavo riu da reação da irmã, ela não imaginava que ele simplesmente contaria tudo para o irmão.
— Agora eu quero saber de você, como foi na casa do senhor Diniz? Ele gostou de você, mesmo sendo desbocada.
— Não fale assim, eu sou muito educada...
— Fala logo! — Disse Gustavo rindo.
— A filha dele, a Fabíola é encantadora e adora minha comida, aquela casa só tinha enlatados, acho que dificilmente comiam algo fresco. Ela é inteligente, ajudar nos deveres da escola é coisa simples, é uma menina falante e alegre, sempre arruma coisas para passar o dia e é obediente também, pensei que seria um problema pela idade, mas é uma menina tranquila.
— Não é isso que quero saber.
— Tá! Ontem eu estava na cozinha quando o Fábio chegou...
— Fábio? Já o tra