Ah, aquele sorriso. Estava sempre ali quando ela sorria. Ela percebeu isso em um instante. Sempre havia sido lerda, mas pela primeira vez, em um instante, percebeu que alguém a amava. De verdade. De forma que ela até se sentia constrangida. Não de uma forma ruim, claro. Não sabia se podiam ver, mas ela tinha certeza de que quando ele a olhava, corava.
Corava.
Céus, quando foi a última vez que corou?
— Nós estamos chegando.
Piscou algumas vezes, fitando o moreno ao seu lado. E então se sentiu nervosa.
— Está tudo bem?
Ele percebeu. Ele a conhecia como Luna e Oliver a conhecia. Como era possível? Não, ela sabia como, eles moravam juntos. Mas ainda assim, era estranho.
— Está nervosa.
— Um pouco. – Confessou.
— Vai ficar tudo bem.
Ela respirou fundo. Escutou aquelas palavras tantas vezes, que queria acreditar mais que eram verdadeiras. Esperava que sim.
— Thomas e Natalie. – Diz para si mesma. – Thomas e Natalie. – Repetiu.
— Naty. Você a chama por Naty.
— Naty. –