Phillippo Constantinova
Hoje era aniversário de nove meses de Maria Alice e resolvi levar as meninas para um passeio em família.
— Pai, você chamou a Maria Laura? — Beatriz perguntou e neguei. — Chama ela, pai.
— Não, eu disse que passaríamos um dia apenas nós três.
— E por que não podemos virar quatro? Vai, pai, por favor, chama a Maria Laura, ela é muito legal e sempre protege a gente.
Beatriz insistiu tanto que decidi ir até o quarto dela e convidá-la. Bati na porta duas vezes e não obtive resposta, então girei a maçaneta e entrei.
Assim que entrei, a porta do banheiro se abriu e ela apareceu sem nenhuma roupa. Virei no mesmo instante em que ela soltou um grito.
— Senhor Constantinova, precisa de algo? — Ela disse depois de correr para o banheiro. — Não fale nada, espere um minuto.
Depois de um tempo, ela retornou já vestida, e me desculpei por entrar.
— Não precisa se desculpar, a casa é sua, senhor.
— Mesmo assim, não deveria ter entrado em seu quarto. Estou aqui para te convida