Phillippo estava incrivelmente à vontade, e eu me senti relaxada ao lado dele. Conversamos sobre coisas triviais, rimos de histórias engraçadas e, por um momento, me esqueci de todos os problemas e preocupações que pairavam sobre minha vida.
— Eu precisava disso. — admiti, olhando para ele.
— Todos nós precisamos de um pouco de leveza de vez em quando. — ele disse, me oferecendo uma taça de champanhe.
Tomei um gole, sentindo o sabor refinado da bebida. Não era como a cidra de maçã a que estava acostumada. Era champanhe de verdade, algo que eu nunca imaginaria provar.
Phillippo me encarava de uma forma que parecia que ele podia ler a minha alma e aquilo me deixou meio desconcertada.
— Maria Laura, o que será que você esconde? — ele perguntou de repente.
— Phillippo, eu... — comecei, mas ele colocou o dedo nos meus lábios, me silenciando gentilmente.
— Não precisa dizer nada agora. — ele disse suavemente.
O momento era perfeito, mas eu sabia que precisava manter meus pés no chão. Minha