POV: HENRY
— Aquele homem... — ele respirou fundo, a voz se engasgando. — Ele disse que tinha contatos, recursos... que poderia destruir minha carreira, arruinar minha vida... ameaçou minha família, meus filhos. Eu não podia arriscar...
— Acredite em mim quando eu digo... — Eu declarei com a voz baixo e frio, as narinas dilatadas, o maxilar travado. — Ninguém neste maldito país tem mais poder que eu para acabar com a sua vida. E se você acha que aquele homem podia destruí-lo, é porque ainda não viu do que eu sou capaz.
Me inclinei mais, a respiração dele ficou presa. O suor escorria pelas têmporas, e os olhos dele tremiam, buscando uma saída que não existia.
— Agora fala. — Eu vociferei em raiva. — Onde está a minha filha?
— Eu... eu