POV: HENRY
Quando o corpo dela começou a tremer e a pele perdeu toda a cor, eu me vi prestes a ceder. Quis puxá-la para os meus braços, sentir seu calor desmoronando no meu peito, acalmar cada soluço, secar cada lágrima que escorria pelos seus olhos tão doces e assustados. Quis prometer que tudo ficaria bem, mesmo com o caos explodindo dentro de mim, porque, droga… eu a amo. Amo com uma força que me assusta. Como nunca amei ninguém.
Mas o amor que eu sentia se chocava violentamente com o gosto amargo da decepção.
— No final das contas, Lauren... — soltei, com a voz mais baixa e seca do que pretendia — a mídia estava certa sobre você.
Me sentei na beirada da cama, os cotovelos apoiados nos joelhos, as mãos entrelaçadas diante do corpo rígido. Ela estava parada à porta, soluç