Esperei ansiosamente a oportunidade de ficar a sós com o Tom durante todo o final de semana, porém ainda que a curiosidade falasse mais alto, preferi esperar a Júlia chegar da escola para não ficar sozinha com ele. Após o almoço, quando ela chegou e se distraiu conversando animadamente com o LC na cozinha, resolvi usar a desculpa de levar uma garrafa de água para chamar o Tom, e poder conversar com ele.
— Tom. — O chamo enquanto me sento na cadeira, na varanda, e ele me encara do portão antes de se aproximar. — Trouxe outra água pra vocês, tá calor demais hoje.
— Obrigado, Ludmila.
— Hoje você parece menos tenso, conseguiu resolver a sua situação?
— Tá tão na cara assim? — Tom pergunta e dá um sorriso bobo. — Eu aproveitei que tava de bobeira ontem e fui até o meu morro.
— Já vi que consegui resolver então, fico feliz.
— Resolver não é bem a palavra, mas consegui matar um pouco da saudade.
— Sabe, Tom. — Digo enquanto me apoio nos joelhos, me inclinando na direção dele. — Você real