Flutuando pelo museu Paulo Marzola, Otavius indagava-se:
“— O que estou fazendo aqui?”
“— Quem são essas pessoas?”
De repente, fitava a cena que acontecia numa das salas. Um garoto ruivo aparentava estar chorando enquanto uma mulher de cabelo ruivo e curto entregava-lhe um quadro.
Otavius se aproximou visualizando um borrão de uma pintura que parecia ser peixes com alguns tons de azul.
— O que você está fazendo aqui? — ela indagou-o.— Não tens permissão para estar aqui.
Em instantes, estava a sós com o garoto que segurava um pequeno cartão e que parecia estar escrito “Pisces”.
Num piscar de olhos, Otavius caminhava pelo zoológico da cidade até ver-se em frente à jaula de um leão que logo, transfigurou-se em um homem de meia idade, corpulento com seu longo cabelo loiro que estava preso por uma fita verde.
Viu o homem retirar a fita verde entregando-a para uma bela garota loira que segurava um cartão branco, virando-se para ele gritou:
— Toma seu rumo! Não tem