CAPÍTULO 380. AVALANCHE.
O dia amanheceu nublado em São Paulo. Júlio César abriu o portão para ir a padaria. Na esquina, foi abordado por quatro policiais fortemente armados.
- Polícia federal. No chão.
Júlio obedeceu. Dois policiais lhe apontaram as espingardas, enquanto os outros lhe colocavam algemas. Ele foi empurrado para dentro da viatura. A um sinal, três carros se aproximaram. Dez policiais, com o delegado e o agente da Interpol, foram pra residência de Júlio César.
- Abra e diga que chegou.
- Tranquilo, delegado.
Júlio abriu o portão e gritou.
- Querida, cheguei. Tem pão quente.
Ele abriu a porta da frente. Dois policiais deramna volta, indo para o quintal. Os outros policiais invadiram a casa. Júlio colocou a sacola com pães sobre a mesa. Ela se virou e deu de cara com os policiais.
- Júlio! O que é isso?
Quatro policiais a cercaram e a algemaram.
- Está presa, senhora. Venha conosco.
Disse o delegado a Estela, surpresa. Ela entrou na viatura e teve os pés amarrados com correntes.
- Quero um advo