CAPÍTULO 297. CARACAS.
Marcela desceu para o café da manhã, no restaurante do hotel, onde reencontrou Endrigo.
- Bom dia, juíza. Dormiu bem?
Ele se levantou e a beijou na face. Em seguida, afastou a cadeira para que ela sentasse.
- Muito bem, graças a você, meu caro. Tenha um ótimo dia.
Ele sorriu.
- Então, merecemos esse café lindo, com tantas delícias. Eu já provei as empanadas e estão divinas.
- Sim, merecemos. Formamos uma bela equipe. Você me salvou, resgatando a caneta. Como fez isso tão rápido?
- Devido a experiência de décadas viajando de hotel em hotel. Assistir a séries policiais também ajuda.
- Eu amo séries policiais. Algumas aumentam e exageram nos enredos mas tudo bem.
- Descrevem os juízes como super heróis?
- Nem todas. Somos humanos e sujeitos a falhas.
- Fato. Joguei meu charme para uma camareira mas não funcionou. Apelei para os dólares e bingo. Ganhou duzentos dólares só pra abrir o quarto e pegar a caneta. Não levou um minuto. O que há na caneta?
- Uma micro câmera e gravador. A Jhenif