CAPÍTULO 111 A COROA MANCHADA DE SANGUE

A Coroa Manchada de Sangue

Mateus

O silêncio no salão pesa como uma sentença de morte. Todos observam La Reina, sentada no trono improvisado, enquanto seus crimes desfilam diante dos olhos dos conselheiros.

O rosto dela está pálido, mas os olhos ainda brilham com uma mistura de ódio e desafio.

— Vocês não entendem nada. — ela murmura, mas sua voz carrega uma frieza perigosa. — Eu fiz o que era necessário.

Arturo avança, sua raiva finalmente transbordando.

— Você destruiu minha família! Matou meu filho e minha nora por ambição!

Ela ri, um riso sem alegria.

— Você nunca enxergou além do seu próprio nariz, Arturo. Gael era fraco. Ele nunca teria forças para comandar este império.

— E por isso você o matou? — Luna corta, sua voz afiada como lâmina.

La Reina a encara por um longo momento antes de desviar o olhar.

— Ele se colocou no meu caminho ao se apaixonar pela Laís, não sei como não fui informada sobre você senão a teria matado também sem dúvida nenhuma. Eu fiz o que qual
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