Sara resolve mudar a sua vida, deixando o lugar onde vive para começar de novo, noutro lugar. A vida dela estava um caos, ela se sentia deprimida e farta das desilusoes que as pessoas ao seu redor a tinham presenteado. Precisava de estar com novas pessoas, precisava de um novo emprego e dedicar-se somente a ela. Tinha passado por um casamento ruim, onde sofreu a traição de seu marido e já não acreditava mais no amor e na fidelidade dos homens. Rafael está na nova cidade, um homem que lhe desperta uma enorme atracção e que poderia faze-la mudar de ideia sobre os homens. Mas ele é um lobisomem e ela não sabe. E não é grande ajuda quando se esconde um inimigo que odeia Rafael. Com uma vingança planeada há dez anos, Gaspar é um lobo perturbado que não olha a meios para se vingar. Agora Sara é um alvo para ele finalmente ter a sua vingança. Rafael ao descobrir que Sara é a sua companheira destinada, vai fazer de tudo para preservar a mulher que o destino escolheu para ele. Nem que para isso tenha que matar o seu opositor.
Ler maisEra uma linda tarde de Junho e Sara estava sentada na esplanada de um pequeno café. Onde a maioria das pessoas bebiam a sua bebida fresca e ela bebia um capuccino, só para ser diferente. Sim...diferente.
Estava saturada da vida que levava, não estava a ir a lado nenhum. Tudo bem, naquele momento, quem a visse parecia que ela estava ótima. Mas não podiam estar mais enganados.
A vida de Sara estava um caos. Como se fosse um beco sem saída. Estava divorciada, não tinha emprego, nem carro. O apartamento era alugado e nem amigos tinha. Depois de um casamento, que a fez desacreditar completamente na habilidade dos homens de poderem amar e serem fiéis, perdeu a única coisa que necessitava. Uma carreira profissional e seus amigos da faculdade. Esse casamento custou-lhe a independência financeira, pois deixou-se levar pelo amor e dedicou-se á casa e ao bem-estar do marido quando ainda era muito jovem. Enquanto isso ele dedicava-se á sua bela secretária, loura e com seios de silicone.
Quando casou, Sara pensava que o amor era lindo e que o seu marido cuidaria dela e a iria amar para toda a vida. "Burra, burra, burra! Como podia ter sido tão ingénua."
Para as empresas, uma administrativa de vinte e oito anos sem experiencia não era ideal. Agora o que restava eram trabalhos temporários, sem qualquer futuro, saltando de emprego em emprego ao longo de dois anos, e até mesmo isso, ela já não tinha.
Sentia-se completamente frustrada, ainda que seus pais estivessem sempre presentes na sua vida e a ajudavam constantemente, Sara sentia-se deprimida , carente de atenção e carinho. Tinha chegado á conclusão que era altura de sair dali, ir para longe de tudo o que causava tristeza e lembranças ruins. Como seus pais diziam, precisava de dar uma reviravolta na sua vida. E nada melhor do que começar tudo de novo, noutro lugar, sem conhecer ninguém. Novas caras, um novo local para viver e um novo emprego, era isso mesmo o que ela precisava. Uma mudança radical onde uma nova esperança reavivasse sua mente e corpo
Sara, estava aterrorizada, a palavra certa era... aterrorizada. Na teoria deixar tudo o que ela conhecia para trás e começar de novo era fácil, mas na prática. "Ai! Meu!Deus!"
Embora com o apoio incondicional de seus pais e com a opinião reforçada deles em que realmente devia mudar o rumo de sua vida. Não estava a correr como esperava, o medo do desconhecido começou a apoderar-se dela.
Encontrava-se num sítio completamente desconhecido com um único mapa na mão e um sentido de orientação que a costumava levar a perder-se até na sua própria casa, e o apartamento não era muito grande. Depois de uma cansativa viagem de avião, Sara ainda tinha pela frente umas horas até chegar á pequena cidade onde tinha decidido viver. Apanhou um táxi e dirigiu se á sua nova vida.
A caminho da cidade começou apreciar a vista através da janela do táxi e os batimentos do seu coração começaram a relaxar. O campo, a natureza, a deixavam em paz. Era uma das razões de ter escolhido aquele lugar. Aquilo sim transmitia-lhe tranquilidade. Até já começava a acreditar que tudo iria correr bem e que ia começar com o pé direito. Mas já devia desconfiar, com o seu karma, que não poderia começar tudo assim tão bem no inicio. Era sorte... muita sorte.
Logo que a pequena cidade começou a surgir no horizonte, ficou de boca aberta. Quando o táxi parou, ela saiu e olhou ao seu redor, imediatamente começou a ter dificuldades em respirar.
__ Tem a certeza que este é o sítio certo? – Perguntou perplexa.
__ Certeza absoluta, senhorita. - O taxista sorriu com um semblante calmo. __ Não se preocupe, irá se dar muito bem por estes lados.
__ Tem a certeza disso? – Mordeu o lábio duvidando daquelas palavras quando o taxista rodeou o carro, abriu a bagageira e tirou a sua mala .
__ Claro que sim! Até porque não é todos os dias que recebem moças simpáticas e bonitas por aqui. – Ele largou a mala a seus pés.
__ Claro! – Ela disse enquanto abanava a cabeça e suspirava. __ Posso lhe garantir que não consegui ficar mais tranquila com essa afirmação.
Quando Sara reparou que o homem começou a dirigir-se para o carro para se ir embora, entrou em pânico.
__ Espere! Não vai partir já, pois não?- Segurando seu braço ela quase suplicava por algum tipo de ajuda .__ Pelo menos me diga onde posso pedir algumas informações, por favor.
__Tenha calma. - Ele sorriu amigavelmente. __ Tudo vai correr bem. Só precisa ir á Lanchonete da Marta. Ela conhece tudo e todos. É uma jóia de mulher. Ela ajudará, é só pedir. - Rindo o homem colocou o carro a trabalhar, acenou para ela com um a mão e partiu.
__ Já não há nada a fazer... coragem Sara. - Murmurou para si mesma.
Quando ela se informou sobre a cidade, sabia que era uma pequena cidade do interior, com uma população de uns quinhentos habitantes. Era o ideal, porque procurava um local para viver, onde as pessoas se conhecessem, se preocupassem umas com as outras e fossem unidas. Mas o que se encontrava perante ela era no mínimo assustador.
Do que a vista alcançava, podia ver casas de madeira, tipo chalés, separadas entre si por alguns metros e todas rodeadas por uma pequena cerca. Eram agradáveis á vista e pareciam aconchegantes. Estavam situadas no meio de uma clareira. Á volta da cidade existia uma densa floresta, á excepção da estrada que conduzia até ali, a cidade estava rodeada por enormes árvores.
Mas o problema dela não era as árvores, nem a floresta. O problema era que além de umas poucas lojas, uma estação de correios, uma pastelaria e uma pequena bomba de gasolina, ela não via um modo de subsistência nesta cidade. Como ganhavam a vida por aqui?E onde arranjaria um emprego nessa pequena cidade? Essa era a sua questão. Ela caminhou em direcção á lanchonete, colocando as preocupações de lado por alguns momentos.
__ Ele tem razão! - Sussurrou, respirando fundo. __ Eu consigo fazer isto, afinal não tenho mais para onde ir!
Sara pensou em voz alta entrando com o pé direito e exalando uma boa baforada de ar puro, tentando acreditar em suas próprias palavras,pois aquele era o primeiro dia ...de uma nova vida.
Quando ele viu Sara cair sem reação seu coração acelerou com o medo de que ela podia estar morta por causa dele . Enquanto Gaspar tentava fugir , sua raiva tomou conta quando deixou de ouvir seus batimentos cardíacos. Ele olha o corpo inerte de sua companheira e sua natureza selvagem e mortal assumiu o control.Se atirando com brutalidade sobre o maldito responsável pela morte de sua alma gémea, ele o lança contra uma arvore. Suas presas eram enormes e se dirigiam ao seu pescoço. mas Gaspar rapidamente se transforma também, o enfrentando , assim a luta se torna equilibrada e mortal com seus enormes tamanhos e ferocidade. Rafael e Marco chegaram á pousada mais cedo do que pensaram. Logo que puseram o pé fora do veículo cheiraram o ar e correram para dentro. __ Berta ..onde está Sara? __ Na lagoa, onde tu devias estar. -A velha senhora estava sentada calmamente a beber um chá , e seu espanto foi visível ao ver Rafael, ele soava preocupado. __ Como assim, devia estar? - Enrugando a testa ficou surpreso e ainda mais nervoso. __O que foi lá fazer sozinha?Capítulo 31
Sara sentou-se na cadeira, entre Rafael e Marco, enquanto Berta servia os pratos com presunto e ovo, eles pareciam preocupados naquela manhã, sua presença física era a unica coisa que ali estava . Era como se eles estivessem com algum problema, balançou a cabeça enquanto pegava mais um pedaço de ovo com o garfo. Ela fitou Rafael. Ele estava quieto, sério, mas mais do que isso, havia frustração nos seus olhos.__ Rafael.. está tudo bem? __ Claro que sim, meu anjo. - Rafael colocou uma postura mais relaxada sorrindo quando notou que sua mente estava a alguns metros dali,
Já tinham passados dois meses, desde que Sara tinha começado esta viagem para uma nova vida. E nem num milhão de anos pensaria ter este tipo de felicidade. Enquanto olhava a lua cheia pela janela imaginava como seria correr livre na floresta como andava Rafael, Marco e os outros lobos da cidade.Hoje todos eles davam ao seu lobo a hipótese de assumir o controlo. Rafael tinha lhe explicado que era a única maneira de durante o resto do mês eles andarem bem, sem medo que qualquer emoção mais forte fizesse com que o lobo surgisse á superfície. Assim era sempre o homem que controlava o lobo e não o contrário. Através da janela da sala, Sara viu ao longe um lobo cinza, olhando ao redor dele, reparou que estava sozinho. Estranho, Rafael saíra junto com os outros. Mas o que a fez franzir o sobrolho foi a forma como ele olhava para a pousada fixamente, aliás, ele a olhava direta
Rafael começou a beija-la profundamente, sua língua enroscava-se na dela. Sara adorava a forma como Rafael a beijava , bastava um e ela ficava quente como um vulcão. Sara não podia aguentar muitto mais , ela arranha seus ombros se movendo mais rapido, gemendo baixinho, o acariciando com seu corpo.Quando Rafael a deitou na cama , a submetendo ao seu domínio Sara ofegou, seu corpo estremeceu , a estimulando mais ainda. Sem aviso seus beijos se espalham por seu pescoço, seios , estomago. Desunindo seu corpo ao dela , Rafael desce entre suas coxas , a saboreando como um homem faminto, o prazer era como uma onda de calor que subia pela coluna queimando até à nuca quando uma explosão de sensa&
Rafael subiu até ao topo do telhado e Sara começou a gatinhar até ele. Quando a agarrou, ajudou-a a descer degrau a degrau. Quando ela colocou os dois pés no chão ele prensou-a na escada com o seu corpo.__ Tens noção do maldito susto que me pregaste? - Apertando seu quadril, Rafael mostrava o quanto estava tenso . __ Fizeste-me envelhecer dez anos nestes últimos dois minutos.Embora ela soubesse que ele estava irritado, Sara começou a olhar para os braços musculosos e cresceu-lhe água na boca. Subiu para os lábios carnudos dele com um olhar esfomeado.Rafa
Último capítulo