Scarlett tateou o sofá para descer, mas uma mão longa e elegante se estendeu para ajudá-la.
Do alto, veio a voz baixa e firme de Henry:
— É melhor você segurar essa bengala imaginária.
Scarlett tossiu, desconcertada.
— Não precisa.
Assim que os pés tocaram o chão, ela chutou acidentalmente o canto da mesa. Uma pontada de dor a fez contorcer o rosto.
— Senta aí. Deixa eu ver. — Disse Henry, com um suspiro de resignação, abaixando-se diante dela.
Ele ligou a lanterna do celular, iluminando o pé machucado de Scarlett.
Ela ficou imóvel, encarando o homem à sua frente. Na luz fraca, o perfil de Henry parecia envolto por uma aura quente e serena.
Ele já tinha traços extremamente marcantes, mas, visto daquele ângulo, parecia ainda mais bonito.
Sem conseguir evitar, Scarlett perguntou:
— Professor, você tem namorada?
Henry ergueu os olhos. O olhar dele era escuro, insondável. Então, ele se levantou.
— Não tenho.
— E você tem algum tipo de preferência? Que tipo de ga