Scarlett estava encostada no peito dele, completamente atordoada.
Henry abaixou a cabeça e viu apenas a testa lisa dela. Os fios molhados de cabelo estavam entre os dois, deixando marcas de água que se espalhavam e tornavam a roupa dela um pouco transparente. Ele engoliu seco e a afastou delicadamente.
— Essa roupa é nova, nunca foi usada. E os sapatos... Bom, você vai precisar improvisar com esses por um dia.
Scarlett olhou para as roupas deixadas no hall de entrada e, com as bochechas coradas, murmurou:
— Obrigada.
Henry, vendo a postura despreocupada dela, não resistiu a dar mais um conselho:
— Não abra a porta para qualquer um à noite.
Ela respondeu com firmeza e serenidade, os olhos fixos nos dele:
— Porque eu sabia que era você.
Os olhos de Henry encontraram os dela por um instante antes de desviar rapidamente. Ele ficou desconcertado e falou de maneira meio áspera:
— Certifique-se de trancar a porta.
De pé na entrada, Scarlett sorriu de leve. Ao olhar para