Ela levantou a cabeça enquanto falava, seus olhos cheios de lágrimas brilhantes, fixando o olhar em Wesley.
A mão direita, inconscientemente, repousava sobre o ventre enquanto continuava: — Wesley, pense bem, parece que você também não me ama tanto, nem ao nosso filho. Talvez, eu deveria terminar com esta gravidez.
Ao dizer isso, a voz de Vitória estava claramente embargada pelo choro.
Wesley estava um tanto impaciente, mas não deixou transparecer, sorriu tentando acalmá-la: — Como assim?
Ele segurou a mão de Vitória, contendo o desconforto que o toque íntimo lhe causava: — Vitória, você sabe, sou um homem direto, não muito acostumado a expressar meus sentimentos verbalmente. Mas vou cuidar de você e do nosso filho. Então, não pense demais nisso, fique tranquila em casa cuidando da gestação.
Dizendo isso, Wesley tirou um cartão e o entregou a Vitória: — Daqui para frente, compre o que quiser por sua conta.
Vitória olhou para Wesley, visivelmente comovida: — Sério, é para mim?
— Sim. —