Afonso estava, pela primeira vez, amargamente arrependido de sua própria estupidez.
Como só agora percebera o quão maravilhosa sua mãe era?
Ele implorou: — Você pode me perdoar?
Eu o observava chorar desesperadamente, mas estranhamente não sentia a menor flutuação emocional: — O perdão é tão importante assim?
O choro de Afonso cessou abruptamente, ele me olhava atônito.
— Qualquer pessoa, ao agir, deve ponderar as consequências. — Eu lhe disse calmamente. — Porque certas coisas, uma vez feitas, não podem ser desfeitas.
Afonso limpava as lágrimas, desesperado: — Mas eu ainda sou uma criança...
Eu respondi serenamente: — Mesmo as crianças devem assumir a responsabilidade por suas escolhas.
Afonso tentava inutilmente conter o choro...
— Espero que, após tudo isso... — eu continuava metodicamente, — tome decisões com mais cautela.
Entre soluços, Afonso prometeu obediente: — Tudo bem.
Eu olhei para Igor ao meu lado: — Vamos.
Igor acenou: — Tudo bem.
...
Wesley encostava no carro, observando