— Quem tirou suas fotos? Não pense que, por ser alguém próxima ao Presidente, pode agir sem provas e difamar os outros à toa! — O colega de trabalho, com o pescoço esticado, não aceitava a acusação.
— Eu... eu... — Kátia, flagrada, estava nervosa e gaguejava, sem conseguir se explicar.
— Eu ouvi toda a conversa de vocês e gravei tudo no meu celular. Tirar fotos sem permissão, sem uma razão legítima e de forma maliciosa já configura assédio e é um ato criminoso! — Sophia levantou o celular na mão. — Se vocês não apagarem as fotos, posso chamar a polícia e pedir para que apaguem por vocês!
Sophia estava apenas ouvindo a fofoca; não havia gravado nada, mas tentava assustá-los.
No entanto, em um local público, sem a permissão da outra pessoa e sem um propósito legítimo, tirar fotos de forma maliciosa já configura violação de privacidade.
Kátia estava apavorada, tremendo. Com a voz embargada, disse:
— Apague! Eu apago, vou apagar agora!
Ela levantou o celular e, diante de Sophia, apagou a f