Justo naquele momento, Davi entrou no quarto do hospital, empurrando a porta.
Sophia franziu a testa, olhando para ele, confusa, e falou com frieza:
— O que você está fazendo aqui?
Davi a olhou de cima a baixo, como se estivesse vendo um idiota.
— A escola ligou, dizendo que você se machucou. — Depois de falar isso, jogou a bolsa que estava segurando sobre a cama.
Sophia então se lembrou: ela havia perdido a memória e não tinha familiares. Os contatos de emergência e familiares que ela havia colocado na escola eram os de Davi.
Ela se aproximou da cama, pegou a bolsa com os medicamentos e, sem jeito, disse:
— Obrigada.
Davi ficou surpreso.
"Ela realmente agradeceu? Não era aquela cheia de raiva e agressividade nos últimos dias?"
— E o Joaquim? Por que ele não veio ao hospital? — Davi perguntou de forma casual, como se estivesse trocando fofocas com um amigo.
— Isso não é da sua conta! — Sophia respondeu, irritada, enquanto olhava seu próprio rosto no espelho pequeno