— É aí que você se engana. Júlio quando surgiu como príncipe encantado te resgatou daquela vida triste que você levava. Então, você criou a princesa perfeita que ele procurava. Da gata borralheira que era, e num passo de mágica se transformou numa rainha da noite pro dia. A rainha que se chamava Vanessa, perfeita como esposa, excelente advogada, boa dona de casa fiel e leal. Qual o homem não se apaixonaria por uma mulher como essa. Mas aí um dia ele conhece outra mulher que você mesma criou, é claro, bem diferente da Vanessa. Uma mulher selvagem sedutora boa de cama e uma mulher fatal para completar um vazio que seu marido sentia. Ele amava Vanessa, mas faltava paixão desejo sexo satisfatório, então entrou a Yasmim como um Deus e disse, vou criar essa mulher e criou Elisa em forma de agradecimento por tudo que ele fez. E ele se apaixona pelas duas mulheres que você como Yasmim criou. Quem ama Júlio e Elisa e Vanessa que você como Yasmim brincou de Deus e criou para ele, assim como Deus teve pena de Adão criou a Eva.
Leer másNuma tarde de verão ainda havia sol quente. Eram seis horas da tarde quando entrava na clínica psiquiatra uma linda mulher, elegante loira de olhos verdes. Ela usava um óculos de lentes claras com um vestido da cor cinza, cabelos presos sem batom em seus lábios carnudos, “era uma mulher de classe”.
Os funcionários que trabalhavam na clínica ficaram espantados com a beleza clássica da misteriosa mulher que passava pelo saguão da clínica dirigindo-se até um balcão da recepção com um olhar de pânico pedindo ajuda urgentemente.
— Por favor, eu preciso me consultar com psiquiatra Cristóvão Cruz!
— A secretaria ficou olhando e admirando a beleza e a classe, e elegância.
— A senhora tem sessão marcada!
— Não, vim pessoalmente, porque por telefone não consegui!
— Quando surgiu Cristóvão Cruz vendo aquela mulher de pernas longas, e lindas com um corpo escultural pedindo socorro, quase implorando. E perguntou:
— O que está acontecendo aqui?
— A secretária se apressou a informá-lo.
— Senhor, esta senhora está querendo marcar uma sessão urgente! Ele pensativo falou.
— Alguma cliente tem hora marcada?
— Neste momento não. Uma cliente desmarcou a pouco por telefone informou-me que, não poderá vir por problemas pessoais!
— Então peça a esta senhora esperar uns dois minutos que vou atendê - lo. — Dissera o psiquiatra.
— A senhora está com sorte. Porque a cliente desmarcou uma sessão. E por gentileza, pode me dar uns minutos, e tem seus documentos para fazer a sua inscrição?
— A mulher tirou da sua bolsa todos os seus documentos necessários, e os apresentou para a secretária. Em seguida a mulher entrou na sala de sessão onde Cristóvão Cruz tratava seus clientes. O consultório ficava de vista pro mar. A parede da sala era da cor cinza marinho com uma mistura de azul escuro, com vários quadros de grandes pintores. Um com a ceia de cristo e os apóstolos, e duas janelas de vidros coberto por persianas da cor cinza, mais acima uma cortina branca amarrada em baixo para que o sol entrasse.
O prédio tinha dois pisos que pertencia a Cristóvão Cruz. Com dez salas. Nove salas eram alugadas para outras funções da medicina, assim como consultório odontológico cardiologia, e pediatria, e entre outras..
A psiquiatria uma das salas mais sucedida de muito sucesso. Agenda de Cristóvão Cruz estava sempre cheia, na sala psiquiátrica havia uma poltrona em que o paciente deitava-se e ficava à vontade para relaxar, e relatar seus dramas.
Um dos segredos do sucesso era que o psiquiatra Cristóvão Cruz usava uma pedra de cristal sobre a cabeça do paciente. Não era hipnose ou regressão a vidas passadas. E sim para relaxar o cérebro que continha um sistema nervoso.
E agia com este tratamento antes dele fazer perguntas deixando os pacientes mais calmos e confiantes, e relaxados para contar seus problemas psicológicos. Para o psiquiatra Cristóvão Cruz vendo aquela bela mulher em pânico em silêncio se perguntava. “O que uma linda mulher como essa pode estar em pânico?”.
Depois que ela deitou-se na poltrona cama especializada para os cliente. Ela mais calma ele começou analisar a sua nova paciente
— Então, senhora, o que está acontecendo por estar em pânico?
— Ela respirou fundo, ainda tímida, nunca havia ido a um consultório psiquiátrico. Estava confusa sem saber como começar a relatar seu drama.
— Antes de tudo doutor, pago o que for preciso adiantado se for o caso. Mas me ajude a sair desta enrascada em que me encontro! — Cristóvão Cruz ficou olhando espantado para ela, com uma expressão séria.
— Bom, em primeiro lugar me conte o que está acontecendo. Se for o caso complicado, a cobrança será por um tratamento e não por consulta, vai depender do que me disser, está bem?
— Está bem Doutor, eu preciso desabafar antes que eu enlouqueça! Eu me chamo Vanessa. E sou casada há dez anos com um delegado de polícia que se chama Júlio, sou advogada dona de um respeitado escritório de advocacia, com importantes clientes. A minha especialidade, é criminalista, e quando posso, eu trabalho para defensoria pública. E faço trabalho grátis às pessoas que não tem condições de pagar advogado!
— Desculpe interromper, mas tenha calma, fale mais devagar está bem!
— Desculpe-me, é que estou muito nervosa.
— Estou vendo, respire fundo, não tenha pressa. Tempo o que mais você vai ter, e continue?
— E quando posso faço estes trabalhos nas horas vagas.
— Sim, mas afinal de contas qual é o seu problema? Perguntou Cristóvão Cruz.
— O problema, Dr. Que eu sofro de dupla
personalidade!
— Como assim? Dupla personalidade!
— Vanessa olhou para o teto azulado do consultório, virando-se na poltrona cama em que estava deitada buscando lá bem do fundo da sua alma tentando encontrar forças e coragem de colocar pra fora algo que estava incomodando há muito tempo.
— Bom, vou contar o que está acontecendo comigo. Durante o dia eu sou uma mulher normal. Digamos conservadora como pessoa. E como mulher sou fiel e leal ao meu marido. Profissionalmente sou advogada de grande desempenho nos tribunais, mas tímida como mulher, assim como o senhor está vendo.
Mas durante as noites quando meu marido trabalha a noite fico sozinha em casa. Ele trabalha das onze horas da noite até às seis da manhã. E trabalhando, eu não consigo saber o porquê me transformo em outra mulher!
— Como assim? Perguntou Cristóvão Cruz.
— Quando o meu marido está trabalhando nestas noites, é que me transformo outra mulher. Completamente diferente dessa que está diante do senhor falando dos meus problemas.
E quando a transformação acontece, sou oposto do que sou. O nome da minha outra é Elisa, que trabalha num Clube de Streep tease.
— E como é essa tal de Elisa? Perguntou.
Cristóvão Cruz.
— Doutor. Depois de me transformar em Elisa sou uma mulher sedutora selvagem que usa e abusa da sensualidade para seduzir os homens, e quando faço show de Streep tease, levo os homens à loucura!
Eram dez horas da manhã num verão, e um sol escaldante raiando sobre as praias de Florianópolis. E mais um corpo foi encontradosobre as areias das praias Catarinense, sendo a terceira vítima assassinada de forma misteriosadentro do seu próprio carro. A vítima era do sexo masculino degolado por uma navalha no pescoço, assim comoaconteceu com as outras vítimas no mesmo ritual, e comas mesmas características. Para a polícia era um mistério.No local do crime não havia vestígios de que fosse assalto, ou crime passional. Porque eramencontrados os documentos, ecartão de crédito, despistando a hipótese de ser assalto, ou que fossem usuários de drogas. E sendo assimseriam vítimas d
Desde criança gostei de ler e fazer palestra em que eu era coordenador de grupo de jovens. Meus pais eram católicos. E eu nasci com a devoção de ser um líder comunitário. Gostava de ouvir histórias que a minha mãe contava, até que um dia resolvi escrever um livro baseado na história que a minha mãe me contava antes de dormir. Bons tempos aqueles que eu vivia no interior trabalhando na lavoura. Com 22 anos vim pra cidade grande. Conheci um mundo diferente daquele que eu estava acostumado a viver. Tinha liberdade em tomar banho de cachoeira em águas cristalinas. Sentir o cheiro dos campos, levar a criação de gado para os matos da região. Na cidade grande conheci o paraíso, mas também o inferno quando fui feliz e sofri decepções em que perdi uma filha e a esposa quando ela ganhou a filha, e morreu não resistindo. E perdi.
Dez dias depois... Yasmim tivera que mudar seus planos, não se mudou para Porto Alegre, continuou morando na cidade de Florianópolis, cuidando dos filhos de Davi. Embora não morando juntos, suas filhas fizeram amizade com os três filhos de Davi, Jandir que pensava em morar na serra gaúcha mudou se para uma cidade mais próxima de Florianópolis cuidando de um campo de plantio de hortaliças. Fernando de malas prontas para voltar à cidade de Porto Alegre. Chegou à conclusão que a sua missão acabou. Ajudou a amiga a encontrar sua família. E era dono de um restaurante. Sua esperança de conquistar seu grande amor acabou. E vendo ela dar mais atenção às pessoas que ela mais amava. E em sua opinião não tinha mais lugar no coração dela. Entendeu que era só sua amiga. E nunca ela o olharia como homem, sentiu-se aliviado e pensou consigo mesmo, ”Missão cumprida”. Agora vou poder recomeçar a
No dia seguinte. Chegou à casa de Yasmim um senhor de cabelos brancos aparentando a idade de 60 anos, magro e com os olhos claros. — Pois não? Perguntou: Yasmim! — A senhora que é advogada Vanessa? — Sim sou eu, em que posso ajudar? — Minha filha está presa gostaria que aceitasse o caso e tirar ela da prisão! — O que ela fez? — Ela é acusada dos últimos assassinatos que andam falando, esses que deu na televisão! — Ainda os dois estavam conversando quando surgiu Claudete na sala surpresa.
— Mas quem é o senhor para me dar lição de moral? — Eu ainda não acabei, você precisa ouvir algumas verdades. E seja humilde pelo menos uma vez na vida, admita que você errou! Será que com tudo que sofreu não aprendeu nada? Olha para os lados e veja quantas pessoas gostariam de ter a oportunidade de poder estudar e ser alguém na vida, sendo uma grande advogada. Deve ter ouvido muitas histórias de padrasto maltratar seus enteados, ou até mesmo os próprios pais maltratando seus filhos, sofrendo abuso sexual coisa que eu não fiz, sabe disso melhor do que ninguém, mas prefere fechar os olhos e ouvidos por causa desse seu orgulho. Vá abra seu coração aceite os fatos, eles estão aí. Só não vê quem não quer. E contra os fatos não há argumentos. — Orgulho do que? &n
— Eu me chamo Eliana, filha de João Batista, tenho dezesseis anos, estou estudando, e completei o segundo grau, e pretendo ser uma advogada! — Eu me chamo Elaine, estudo, e completei o primeiro grau e quero ser psicóloga, sou filha de Leonardo com a minha mãe Yasmim! — E a senhora como se chama? Perguntou: Eliana, a mais velha que não estava conseguindo entender as lágrimas correndo dos olhos daquela mulher misteriosa. Para elas que não sabiam que era a mãe. Após alguns minutos de suspense quando as lágrimas cessaram, ela falou. — Eu sou a mãe de vocês, me chamo Yasmim! — Mamãe! — Responderam às duas jovens. — Ficaram olhando Yasmim aquela bela mulher jovem ainda para ser
Último capítulo