Mundo ficciónIniciar sesiónPoco se esperaba el joven Asmodeo de tiempos modernos que una exnovia bruja despechada lo enviaría al pasado a vivir la vida de un poderoso guerrero germano en las postrimerías del Imperio romano.
Leer másNicola
A porta se abriu com um leve clique e, antes mesmo de ver o dono da sala, meus olhos foram puxados para o ambiente como se tivesse sido engolida por um filme em preto e branco. — Uau, madrinha… — sussurrei, girando o rosto devagar — aqui é tudo preto e cinza. Parece um orfanato de luxo administrado por vampiros. Ela me lançou um olhar de advertência, mas não conseguiu esconder o sorrisinho orgulhoso. — Nicola... contenha essa língua afiada, pelo menos até ser contratada. Pensei em responder com um comentário espirituoso, mas o som dos sapatos ecoando no piso de mármore me cortou a fala. Ele estava ali. Sentado. Um homem de aparência dura, feições de pedra polida e um olhar… um olhar azul. Azul? Meus olhos arregalaram-se discretamente. — Madrinha… — cochichei perto do ombro dela — você me disse que ele tinha olhos escuros. Ele tem olhos azuis. Do tipo que congelam palavras na garganta. Ela não respondeu. Apenas me deu um leve empurrão para frente, como quem oferece um cordeiro em sacrifício. Eu dei dois passos e sorri com confiança. Ou pelo menos tentei. — Doutor Balestra… — disse ela. — Essa é minha afilhada, Nicola Rosenthal Dall. Graduada com excelência, fluente em seis idiomas, formada em administração internacional, com especializações em comércio exterior, gestão empresarial e línguas orientais. Ele levantou os olhos do papel. Leu o currículo por alguns segundos. Não disse nada. Eu mantive o sorriso. — Está bem. Vamos testar essa sua proficiência — ele murmurou, com a voz grave, puxando um sotaque carregado. — Deutsch. Warum willst du für mein Unternehmen arbeiten? Ah… alemão. Claro. Olhei nos olhos dele, mantive a compostura. — Weil ich die beste Investition für Ihre Firma bin. Und weil ich rosa mag. — Respondi com tranquilidade, piscando um olho. A sobrancelha dele arqueou. Não sei se pela resposta ousada ou pelo "rosa" ter sido pronunciado com tamanha firmeza. — English now — ele disparou. — What is leadership to you? — Leading without stepping on people. And preferably… not decorating your office like a morgue. O canto da boca dele se contraiu. Mas resistiu ao sorriso. Eu vi. — 日本語を話せますか? — perguntou em japonês, me pegando de surpresa. — はい。もちろんです。敬意を持って話しましょう。— respondi, firme, inclinando levemente a cabeça como mandava o costume. Aí ele mandou em russo: — Почему ты хочешь работать именно здесь? — Потому что серые люди нуждаются в розовом вдохновении. — sorri largamente. A tradução? “Porque pessoas cinzas precisam de uma inspiração rosa.” Ele abaixou o papel. Me encarou por três longos segundos. E então falou baixo, quase para ele mesmo: — Ela vai destruir meu escritório… Sorri, inclinando o corpo para frente com elegância, e coloquei o currículo — agora assinado, carimbado, com cheirinho de flor — sobre a mesa de vidro que parecia nunca ter sido usada de verdade. — Se quiser, posso dar umas aulas de japonês para o senhor também. Mas tem uma condição: o senhor precisa sorrir. Pelo menos uma vez por semana. Está nos meus termos de contrato. Ele inspirou fundo. Olhou para o meu batom rosa chiclete, para o meu pingente em forma de botão de rosa, o anel combinando, os brincos em formato de botão de flor… e os sapatos. — A senhorita veio vestida de uma paleta Pantone inteira? Dei uma risadinha. — Não. Vim vestida de mim mesma. Se eu fosse um tom cinza, talvez eu nem estivesse viva. Ou notada. Mas o senhor notou, não foi? Ele não respondeu. Mas folheou o currículo novamente. O silêncio se estendeu por mais alguns segundos, apenas o suficiente para que eu me perguntasse se exagerei no batom rosa choque. Até que ele disse: — Você começa segunda-feira. Sete horas. Pontual. Eu dei dois passos para trás, ergui uma sobrancelha e brinquei: — Certo. Mas eu posso trazer flores? Esse escritório está pedindo socorro. — Não, senhor, eu não vou destruir nada — respondi com um sorriso doce. — Eu só vou trazer um pouco mais de cor. Porque desde a fachada do prédio até a sala da recepção, tudo é preto e cinza. O piso é de mármore escuro, as paredes são cinza, sua mesa é preta... não tem uma planta sequer pra alegrar. É tudo tão sombrio, que quando eu entrei aqui, achei que tinha entrado direto no castelo do Drácula. A madrinha deu uma tossidinha de alerta. — Nicola… — Ops, desculpa, madrinha. Mas é sério, é tudo muito escuro. Até o senhor se veste de preto e cinza. A única coisa que quebra essa paleta fúnebre é sua camisa branca. Ele me encarou com aquele olhar azul gelado, e soltou: — Você é cor-de-rosa demais. — Ah, eu sou mesmo, senhor Lucero. Desde os meus cinco anos de idade, não é, madrinha? — É… desde os cinco — murmurou ela, visivelmente envergonhada com a sinceridade da afilhada. — É que meus olhos são verdes, então o verde já fica nos meus olhos. E o senhor, a única parte colorida que tem são os olhos — indiquei com o dedo, sem cerimônia. — Azuis assim, deviam estar cercados de cor e não mergulhados num mar de cinza. Ele olhou pra madrinha e disparou: — Mamãe… de onde a senhora tirou essa hippie? — Eu não sou hippie, não, senhor. Eu já falei que sou assim desde os cinco anos. O seu escritório me lembra o orfanato. Lá era tudo cinza e preto. E no dia que a madrinha me deu um pijaminha cinza com botõezinhos cor-de-rosa, eu decidi que a minha vida nunca mais seria sem cor. Eu prometi pra mim mesma que viveria num jardim. E desde então, eu sou assim. Colorida. Alegre. Espalhafatosa talvez… mas nunca cinzenta. — Desculpe se estou sendo inconveniente — acrescentei, mais calma. — A madrinha vive dizendo pra eu controlar minha língua, mas ela é mais rápida que o meu pensamento. Ele respirou fundo. E soltou: — Você pode começar a treinar hoje mesmo. Meus olhos brilharam. — Madrinha! Então eu fico hoje no treinamento. Amanhã mesmo já vou trazer umas plantas para colocar na recepção, e umas suculentas para alegrar a mesa do meu novo chefe. Porque, sinceramente, esse escritório é triste demais. — Nicola! — ralhou minha madrinha, mais uma vez. — Desculpa, madrinha. Mas é sério, parece cenário de filme de suspense. Um pouco de verde, um toque de cor… vai mudar tudo. O preto e o cinza podem continuar. Eles até combinam com rosa, sabia? — Você vai ser assim todos os dias? — ele murmurou, como se não acreditasse no que estava contratando. — Talvez. Mas quando eu estiver na recepção ou em reunião, pode deixar, eu sei me portar. Sei o meu lugar. Eu fui informal aqui porque a madrinha disse que eu fazia parte da família. Mas no ambiente de trabalho, serei profissional. — Você só passou nessa entrevista porque minha mãe te trouxe — ele disse, direto. — E porque seu currículo é bom. Porque, se fosse pelo RH, você não passaria nessa entrevista de jeito nenhum. — Tudo bem, senhor Lucero. Eu agradeço pela sinceridade. E pela oportunidade. Eu vou provar que o senhor não vai se arrepender. Antes de sair daqui, eu passo no RH para assinar os documentos. Mas não vou começar na segunda-feira. Eu vou começar hoje mesmo. — Muito bem — ele respondeu, cruzando os braços. — Então, com licença — sorri. — Vou me sentar com a sua secretária. A partir de agora, senhor Lucero, o senhor vai ver como é ter uma assistente que acredita que o mundo pode ser um jardim. Obrigada!En el año 451, sobre los legendarios Campos Cataláunicos, en la Galia, se libraría la más sangrienta batalla de toda la historia hasta esa fecha. Yo era un anciano octogenario que había tenido una vida tranquila al lado de mi última esposa, la bella Artemisa, aún así el hijo que tuve con ella me llevó a ver el evento y pude ser testigo del mismo desde las alturas de una colina.Imaginen dos ejércitos multitudinarios, de miles de aguerridos soldados numerosos como arenas en la playa, cuya marcha hacía temblar la tierra y producía una vibración que retumbaba hasta las montañas, que finalmente se encaraban mutuamente.Flavio Aecio logró denotar una vez más sus dotes como diplomático y reunió un ejército de bárbaros alanos y los visigodos liderados por Teodorico. Los alanos eran de origen persa, con pieles algo morena
Espera el cretino vivir por siempre si evita entrar en pendencias, mas tregua poca le da la vejez, si las lanzas sí se la dieran.17. Boquiabierto el imbécil está en el banquete, refunfuña o no dice palabra; al momento luego, si se echa un trago, el juicio ese hombre pierde.18. Aquel solamente que lejos viajó y por muchos lugares anduvo calarles sabe el talante a los hombres: aguda la mente él tiene.HavamalTras la muerte de Rugila lo sucedieron como corregentes Atila y Bleda, sus sobrinos. La alianza no duraría mucho.En una ocasión Atila se aproximó a la tienda de su hermano y se adentró por entre las cortinas. Bleda se encontraba en ese momento disfrutando del cuerpo de una joven romana cautiva que lloriqueaba lastimeramente.—¿No te gustaría ir de caza, hermano? —sugirió Atila.
Hay tremendos giros irónicos en la historia del mundo que no dejan de sorprenderme. Después de la Batalla de Corinto en el año 146 antes de Cristo los romanos derrotaron a los griegos, destruyeron Corinto, conquistaron Grecia y saquearon sus bellas ciudades siendo prácticamente el inicio del Imperio Romano. Algo similar sucedió con Jerusalén en los años 66 y 135 después de Cristo, que incluyó el despedazar el Templo de Jerusalén, el lugar más sagrado para los judíos. Los romanos conquistaron Egipto aproximadamente en el año 30 incendiando la preciosa Biblioteca de Alejandría. Doblegaron a los celtas desde Bretaña al norte hasta Hispania al sur, provocaron la muerte por suicidio de la reina Cleopatra en Egipto y de la reina Boudica en Bretaña quienes únicamente intentaron liberar a sus pueblos del yugo romano, aprisionaron y ejecutaron al caudillo galo Vercingé
La garza la llaman, ella en la fiesta el juicio a los hombres roba; en la casa de Gunnlöd preso quedé en las plumas de aquel pajarraco.14. Ebrio quedé y borracho mucho allá donde Fjalar el sabio; bien se bebió si después de la fiesta el juicio a los hombres torna.15. Callado y sensato el hijo de rey y bravo en la guerra sea; contento y gozoso esté todo hombre hasta el día en que muera.HavamalWalia, el rey de los visigodos y gobernante de su extenso reino, falleció en el año 418 y fue sucedido por el hijo ilegítimo de Alarico, Teodorico, quien de inmediato inició las hostilidades con Roma. Para el año 423 moría el cobarde Honorio, emperador romano, y su hermana podía volver del exilio a Roma con intenciones de nombrar a su hijo, Valentiniano, sobrino de Honorio e hijo del esposo (ya fallecido) que nunca am
Los proyectos de Walia eran demasiado osados y muchos de ellos fracasaron. Lealmente intenté aconsejarle y, cuando no me hacía caso, igual daba lo mejor de mí para que estos triunfaran. Le advertí que su idea de organizar expediciones de conquista hacia el norte de África fallaría porque los godos éramos feroces guerreros pero pésimos marineros, pero no me hizo caso. Tras varías pifias en altamar regresamos derrotados y decidí retirarme del servicio militar en el 415, a la edad de 40. Aspiraba en pasar mis últimos años en paz con mi familia.Regresé entonces a mi hogar en Moesia, ansioso de volver a ver a la bella Sibina y a mi hijo que debía tener ya siete años. Desde afuera escuché una serie de orgásmicos gemidos y, temiendo lo peor, decidí entrar furtivamente sin ser escuchado para tomar por sorpresa a quienes estuvieran aprovechando la soleda
No hay carga mejor para hacer el camino que la mucha cordura; es la mejor riqueza, parece, en tierra extraña, de la miseria protege.No hay carga mejor para hacer el camino que la mucha cordura; no hay lastre peor para andar por el llano que el mucho beber cerveza.La tan buena cerveza no es para nadie lo buena que dicen que es, pues más y más a medida que bebe el hombre el juicio pierde.HavamalRegresé a mi casa enclavada en los montes moesios al lado de mi esclava y amante Sibina. Mi hijo mayor (el huno) era un adolescente de 16 años que había iniciado ya su entrenamiento y estaba deseoso de combatir en batalla. Para escándalo de mi esposa mi segundo hijo que contaba 14 años no gustaba de la vida guerrera y quería ser un bardo que pudiera cantar y tocar instrumentos musicales todo el d&
Último capítulo