Um beijo. Um beijo doce e gentil que baixou a minha guarda e causou sentimentos que há muito tempo já não eram familiares. O coração acelerado, o formigamento no estômago e o arrepio que percorreu todo o meu corpo, enquanto Thomas segurava meu rosto com as mãos, eram sensações que eu sequer lembro de ter experimentado. Quando ele se afastou, foi impossível não ver o desejo em seus olhos que escureceram de repente, ele queria mais. Thomas ficou em silêncio, esperando a minha reação e eu só conseguia pensar como eu nunca tinha percebido que eu queria mais daquele homem também. - Acho que bateu uma meta hoje. - Falei com um sorriso mais aberto do que eu esperava. - Mais de uma, eu diria. Quando entrei no apartamento, me deparei com Louise de pé em frente à porta, segurando uma garrafa de champanhe e duas taças. - E aí, como foi? Podemos comemorar? - Isso era típico dela. Fiz um biquinho com tom de decepção, mas depois abri o meu maior sorriso. - SIM!! Sim, sim, sim… - Falei
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