A mesa no pavilhão era pequena, então todos se sentaram bem perto uns dos outros. Os mais velhos sentaram-se à esquerda e os outros à direita. Como havia poucos lugares, Flynn dividiu o assento com Amber. Na extremidade da mesa sentaram-se Chris, depois Ruby, Nina e, por fim, Theo. Ruby esperava sentar-se ao lado da amiga, mas Chris a surpreendeu ao se mudar do lado da mãe para o lado dela.— Paula, o Flynn pode comer isso? Vi a cor da massa e parece bastante picante. — Ruby começou a se preocupar com a única criança do grupo.— Não se preocupe, Ruby. Pedi à Penny que fizesse um prato separado pra ele. Olha lá, ela está trazendo agora. — Respondeu Paula, apontando para a empregada, que vinha com uma porção especial para o menino.— Obrigado, vovó. — Disse Flynn, agradecendo educadamente a Penny.— Que gracinha. Come bastante, está bem? Fiz isso com todo carinho. — Disse Penny, elogiando Flynn.— Está bem. — Respondeu o garoto, olhando então para Ruby, como se pedisse permissão par

No pavilhão, Paula estava sentada observando todos se divertirem na piscina, enquanto Amber conversava com ela. Penny servia copos de suco de fruta-do-bael gelado sobre a mesa para matar a sede das duas.— Amber, sinto como se minha família tivesse voltado à vida hoje.— Por que diz isso, Paula? Sua família já não é feliz normalmente? — Você fala como se não soubesse. Temos tudo, mas ainda parece que falta alguma coisa. Hoje, vendo Ruby e Chris brincando juntos na água de novo, sabe o que me veio à cabeça?— O quê? — Amber inclinou a cabeça, sem entender onde a outra queria chegar.— Pensei em arranjar um noivado entre Ruby e Chris, Amber.— Noivado? — Amber ficou pasma e se endireitou no assento, voltando o olhar para a piscina.— Você não ouviu errado, Amber. Meu filho já passou por muita coisa. Teve muitas mulheres, mas nunca se firmou com ninguém. Eu realmente queria que Ruby fosse minha nora. — Disse Paula, com os olhos cheios de esperança. Amber, no entanto, só via compli

— Mãe, aconteceu alguma coisa? Por que está tão tensa? — Perguntou Ruby, percebendo que o comportamento da mãe estava diferente do habitual.— A Paula veio aqui. Está esperando lá embaixo agora.— Sério? Aconteceu alguma coisa?— Ruby… a Paula disse que o Chris aceitou ficar noivo de você. — Enquanto falava, Amber observava atentamente a expressão da filha, percebendo que Ruby estava tão chocada quanto ela.— Noivo? Por que o Chris faria isso, mamãe? — A jovem, que esperava finalmente colocar um ponto final em seus sentimentos, sentiu-se ainda mais confusa.— A Paula disse que, no começo, o Chris recusou, mas quando ela mencionou dar o noivado para o Theo, ele mudou de ideia. — As palavras da mãe fizeram Ruby olhar para ela, atônita. Por quê? Por que ele tinha que mexer com seus sentimentos de novo?— Eu sei que você está tentando superar o Chris, mas isso… — Suspirou Amber. — Eu nem sei o que pensar. Ele não te ama, mas também não deixa que ninguém mais te tenha? É isso? — Ela

Naquela noite, Theo saiu para um pub com sua mais nova companhia feminina. Ele sempre era cuidadoso quando saía com essas mulheres. Todas elas queriam apenas se divertir, sem pensar em compromisso, e continuaria assim para sempre, até que ele conhecesse a pessoa certa ou alguém com quem realmente quisesse ficar.— Está tudo bem hoje, Theo? Você parece tenso. — Perguntou a bela mulher ao seu lado, percebendo que ele não estava sendo tão galante quanto de costume.— Só tenho algo na cabeça, Mila. Não se preocupe com isso.— Como eu não vou me preocupar? Saí com você porque quero te deixar à vontade, não ficar aqui te vendo de sobrancelhas franzidas assim. Pode me contar, meu bonitão? — Mila o olhou com olhos doces e suplicantes, esperando que seu irresistível charme feminino o tirasse do bar e o levasse direto para uma cama. Ela não queria que ele bebesse tanto a ponto de não poder satisfazê-la direito.— Mila, se quiser ir pra casa cedo, vá. Posso ficar aqui sozinho. —Ele disse, mas

Chris caminhou até a porta da casa de Amber e tocou a campainha, quem veio abrir foi ninguém menos que sua noiva. Ruby olhou para ele e ficou ligeiramente surpresa, pois também tinha visitas naquele momento. O pai e o filho, que acabavam de chegar de um passeio, haviam passado para lhe dar algumas lembranças.— Uh, Flynn e eu vamos voltar para casa agora. Já estamos incomodando você há bastante tempo. — Disse Tucker, segurando a mão do filho enquanto se despediam na porta. Ele acenou levemente para Chris, que retribuiu o cumprimento com um aceno de volta.— Vocês podem ficar mais um pouco, se quiserem. Não estão incomodando nada.— Vou visitar de novo outro dia. Aproveite os petiscos, Ruby.— Sim, obrigada novamente pelos presentes, Tucker.— Agora vou indo, Ruby.— Tudo bem, meu belo garoto. — Ruby se abaixou para beijar a bochecha do pequeno e gordinho Flynn e acenou até que eles sumiram de vista.— Você parece ser muito próxima deles. — Chris comentou casualmente, enquanto el