Foram dois anos inteiros trabalhando naquela casa de segunda a sexta, dois anos que não pareciam ter passado de forma linear, mas sim como algo que se moldava, dia após dia, entre rotinas, silêncios, pequenas descobertas e uma convivência que ninguém ali havia previsto.Quando Amélia chegara à mansão, Noah ainda era um bebê frágil de um ano e quatro meses, com passos incertos, palavras emboladas e um apego imediato a ela que, na época, parecia apenas uma fase. Mas não foi. Em pouco tempo, ele já a seguia por todos os corredores, chamando-a de “tita” de um jeito tão doce que Amélia jamais teve coragem de corrigir de verdade. A cada dia, cada nova sílaba, cada risada dele se tornava parte da rotina que ela mesma não percebeu quando passou a chamar de “sua”.Mas agora… agora Noah completava três anos. Era fevereiro de 2025, e a mansão Blake estava diferente. O menino corria pela casa com energia demais para seu tamanho, cabelos loiros balançando enquanto gritava pela casa inteira:— TIA
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