POV de MathildaA maravilha de Bora Bora era realmente incomparável. Era como um vislumbre do paraíso. Meus olhos foram presenteados com paisagens inimagináveis durante toda a viagem até o resort.Fredric e eu estávamos em carros separados. Antes, ele disse que tomariam café da manhã no meio do oceano enquanto eu seguiria direto para o resort. Bem, isso era muito melhor. Eu não queria estar perto deles, testemunhando seus gestos românticos, às vezes nauseantes.Meus olhos pesavam. O clima da manhã era marcante, aumentando minha sonolência. Mal podia esperar para enterrar meu rosto no travesseiro. Ao menos dormiria em paz, sem suas perturbações até a noite, especialmente porque Fredric havia dito à senhora Rosa que poderia contatá-la novamente amanhã à tarde.Depois de quinze minutos de carro, finalmente cheguei a um luxuoso resort flutuante sobre o mar.Não consigo descrever tanta beleza. Essa poderia ser a primeira vez que agradeço a Fredric. Sim, na verdade, meu resort era o destina

POV de Fredric— Por quê?Por que, de repente, me sinto emocional e irritado ao pensar na presença daquele homem? Tentei me manter calmo, mas minha mente está cheia de imagens de Mathilda e daquele homem. Estou inquieto e realmente quero afastar aquele homem. Será que esse sentimento estranho é ciúme?Não. Isso nunca pode acontecer.Eu? Interessado em Mathilda? Isso é ridículo!— Querido, no que você está pensando? Te vi sentado ali, cabisbaixo. Não é como você, não quer aproveitar comigo? Eu até preparei essa lingerie nova para você.O papo de Paula soava como lixo. Eu só queria que ela calasse a boca e me deixasse lidar com meu incômodo até que ele se acalmasse. Mas não queria que ela soubesse que eu estava irritado com o homem que estava com Mathilda antes.— Você está agindo de forma estranha desde que viu aquele homem. Está bravo e com ciúmes?Imediatamente olhei para Paula e disse:— Não, por que você menciona isso? Por que eu estaria com ciúmes?— Então por que você está se com

POV de Fredric—Onde eles foram?Essa pergunta ecoava na minha cabeça sem parar.Meu maior desejo, neste momento, era vasculhar o lugar inteiro só pra me certificar de que estavam apenas sentados, sem causar nenhum problema.Por que eu me importo tanto?Meu Deus, isso é uma tortura.Mas ainda assim... tenho medo de admitir que o que sinto é ciúme.Ciúme de Mathilda.Se isso algum dia acontecer de novo, é melhor que eu me mate.Mathilda não poderia me interessar em hipótese alguma — ela não passa de uma garota irritante e frágil.— Quer outra bebida? — perguntou o barman.Sim. Eu vinha bebendo coquetéis sem parar. Já nem sei quantos copos desceram pela minha garganta. Minha cabeça começava a girar.— Sim, e... quer dizer, não. Não.Mudei de ideia no meio da frase e deixei o dinheiro sobre o balcão. Foi quando vi Mathilda passar, de cabeça baixa.Por que ela voltou?Será que aquele cara a deixou?Seus passos eram lentos.Parecia triste.Por mais que eu a deteste, consigo entender seus g

POV de MathildaJá se passou uma hora desde que Paula foi embora, e ainda estou deitada com o telefone aberto no aplicativo de mensagens. O nome da senhora Rosa já está no campo de destinatário, mas eu ainda não escrevi nada.Sinceramente, me sinto extremamente inquieta e assustada. O som do vento parece os passos de Paula se aproximando. Às vezes até parece que ela me chama pelo nome. Estou ficando louca por causa daquela maldita mulher.Se Frank não tivesse ido atrás da ex, certamente eu teria ido junto. Acho que teria corrido o risco e me afastado deles até a manhã seguinte. Isso está me torturando.Não estou pronta para falar com a senhora Rosa. E se ela descobrir a mentira? E se se decepcionar comigo? Já cometi erros demais.De repente, o telefone toca e eu me assusto enormemente. Meu coração dispara, e meus olhos se arregalam ao ver que é a senhora Rosa ligando. Felizmente, não é vídeo chamada, mas mesmo assim entro em pânico. Estou sozinha — e se ela quiser falar com Fredric? E

Aqui está a tradução para o português (Brasil), mantendo o estilo narrativo natural do romance:POV de FredricO alarme me acordou às sete e meia da manhã. Meus sentimentos ainda estavam agitados, cheios de ódio e desgosto por Mathilda.Nunca imaginei que me sentiria atraído por uma mulher tão estúpida. Felizmente, a verdade surgiu rapidamente. Pessoas pobres e inúteis como Mathilda não podem ser confiáveis. Só podem ser pragas e destruir a confiança que outros depositaram nelas.Sinceramente, me sentia preguiçoso demais para vê-la esta manhã. Tentei encontrar uma maneira de evitar uma videochamada da avó, mas minha mente estava sobrecarregada demais para pensar.Não queria perguntar nada a Paula. Na verdade, já estava tentando encontrar desculpas adequadas, mas ainda estava traumatizado pelos insultos insanos de Mathilda.Maldição! Como essa cadela ousa ferir duas mulheres preciosas na minha vida? Droga, Mathilda!— Umhh… Querido… você está acordado? — Paula se espreguiçou, ainda de