Ramsés tinha um belo sorriso de satisfação nos lábios ao ver o que sua pequena loba acabara de fazer. Ela havia se defendido de forma esplêndida — talvez um pouco extrema —, mas a verdade é que nunca antes em sua vida ela havia se permitido reagir. E agora, finalmente, tinha o direito de fazê-lo da maneira que quisesse.— Dimitri, venha recolher o lixo e diga a Martina que suba — ordenou Ramsés pelo telefone.O assistente, que estava aproveitando seu raro horário de almoço, empalideceu ao ouvir a voz do chefe. Correu de volta, e ao sair do elevador escutou gritos estridentes vindos do escritório. Quando entrou, encontrou uma mulher caída no chão, chorando e segurando o braço ferido. Ramsés, com o olhar firme, apenas disse:— Leve-a a um hospital. E não quero vê-la nunca mais.Dimitri ajudou a mulher a levantar-se, enquanto Martina, assustada, chegava à sala. O olhar de Ramsés se voltou então à secretária — ele a responsabilizava por permitir a entrada daquela intrusa, Raquel. Inútil s
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