Kolby revirou os olhos e jogou o travesseiro de volta no rosto de Deidra, que não esperava e não se protegeu. Mesmo sendo um travesseiro, Kolby era um macho, um Alfa, e um com raiva. Ela perdeu o equilíbrio e caiu para o lado da cama, no chão. — Ficou maluco? — ela perguntou, olhando para ele enquanto se apoiava nos braços. Ele andou até ela rapidamente e segurou o queixo de Deidra, que soltou um gemido de dor. — Eu estou farto dos seus pitis! Se não fosse por você, nada disso estaria acontecendo! Ela bateu na mão dele, mas ele não a soltou. Na verdade, ainda segurou com mais força. — “Nada disso” o quê? Heim? Você estaria com Lucretia? — Exatamente! — Kolby a soltou sem o menor cuidado e Deidra terminou de ficar estatelada no chão. Ela o olhava com ressentimento. — Eu não deveria ter me deixado envolver por uma cobra inútil como você que a única coisa que servia era para falsamente massagear o meu ego e foder! E depois de ter presenciado como Rhys e Lucretia estavam no jardim,

Lucretia olhou mais uma vez dentro da caixinha de jóias. Não era possível que o colar que tinha pertencido a mãe dela simplesmente sumiu! Era uma das poucas lembranças físicas que Lucretia possuía!Ela abriu as gavetas novamente, olhou dentro do armário, até mesmo dentro do banheiro! A resposta era evidente: alguém pegou. E Lucretia poderia colocar a mão no fogo que tinha dedo de Deidra, ali. — Ugh!E agora? Ela tinha outras jóias, poucas, mas tinha. Mas nenhuma substituiria o colar da mãe dela!Como uma flecha, ela saiu do quarto e foi direto ao quarto do pai. Bateu na porta e esperou. — O que houve? — Corrado perguntou, arrumando a gravata. — Por que não terminou de se arrumar, ainda? Temos pouco tempo. — O colar da minha mãe sumiu. E sim eu procurei até no banheiro! Revirei tudo. Sumiu! Corrado sabia qual colar era. Não porque ele tivesse visto naquele dia, mas porque foi o colar que Glenda mais amava e usava todos os dias. Até o momento em que soube da traição dele. O mesmo co

— Alfa Rhys, não vai querer arruinar o cabelo e a maquiagem da Lu, não é? Lucretia odiava que Jeane a tratasse daquele jeito, como se fossem íntimas. — Não, claro que não. — Ele respondeu e ofereceu o braço para Lucretia. — Vamos? Lucretia não olhou para mais ninguém, mas os quatro que ficaram para trás encaravam suas costas com seus próprios pensamentos. Dentro do carro, Rhys soltou um rosnado baixo. — O que foi? Rhys sentiu os olhares e o cheiro de desejo de Kolby. Claro que sim. O macho parecia que estava vendo o prato de comida mais apetitoso que ele já tinha visto na vida, salivando, pronto para devorar. “Não nessa vida, desgraçado!” Rhys apertou os dentes. [“Não mesmo! Os únicos que vão devorar essa gostosura somos nós. Ela está uma tentação nesse vestido, e francamente, precisamos nos preparar. Kolby-Imbecil-Sheffer não será o único a ficar completamente obcecado com ela!”]Rhys imaginou que Lucretia se vestiria elegantemente e que, linda como ela, atrairia a atenção de

Entrar por aquelas portas fez Lucretia lembrar do primeiro evento ao lado do pai. Foi quando ela conheceu Kolby. A sensação de nervosismo na época a deixou quase sem ar. Eram muitos Alfas juntos, o que fez com que o ambiente ficasse tenso com as auras deles. Ainda que eles se tratassem com respeito, era evidente como uns tentavam suplantar os outros. Rhys estava irradiando a aura dele, mas não de maneira feroz, apenas… queria demonstrar que a bela fêmea com ele lhe pertencia. Ele notou os olhares e, claro, o cheiro dos machos estava exalando. Lucretia não era só bonita e capaz, ela tinha um sangue forte, o que indicava que seria capaz de produzir excelentes filhotes. Em outras palavras, ela tinha o que uma Luna precisava. “Minha Luna!”, ele falou internamente. — Alfa Rhys Jarsdel! — Um Alfa se aproximou deles com um imenso sorriso. Ele olhou para Lucretia e, mesmo brevemente, ele o fez de cima a baixo. — Pensamos que não viria esse ano. Ainda mais com companhia! Bela companhia, po

— Como ousa tentar bater na minha irmã? — Deidra empurrou Tamara, que perdeu o equilíbrio e, se não fosse Andressa, ela definitivamente teria caído no chão. Lucretia não esperava que Deidra, dentre todos os presentes, a defendesse. Mas claro, ela não tomaria isso como um ato de lealdade, nem mesmo bondade. Deidra nunca a defenderia sem esperar alguma coisa em troca. — Deidra Bellanti! — É Deidra Sheffer. — Lucretia corrigi Tamara, com desinteresse. — LUNA Deidra Sheffer. Caso não se lembre desse pequeno detalhe, Tamara. — Isso mesmo. Eu sou uma Luna. Como ousa levantar a mão pra Lucretia? — então, Deidra olhou pra Lucretia com um olhar de preocupação. Forçado, obviamente. — Você tá bem? Lucretia viu pessoas se aproximando e, claro, Bernard estava no meio, andando como um touro até elas. Ele segurou Tamara pela cintura, que logo deixou a expressão de presunção de lado e colocou uma máscara de menina coitadinha. — O que é isso? O que vocês fizeram com Tamy? — Pergunte a ela. A s