O jantar foi desconfortável, para Lucretia, pois ela sentia os olhares de Deidra e de Kolby. Jeane mal olhava para ela, como sempre, concentrada na comida e em Corrado. Ainda que Lucretia não gostasse da madrasta, e ela tinha bons motivos para isso, uma coisa ela não podia dizer: que a mulher não gostava do marido. Jeane parecia orbitar em volta dele, pronta para servi-lo, para satisfazê-lo, fosse do jeito que fosse. E se ele perdesse o temperamento, como já ocorreu, Jeane não respondia, não brigava. Ela aguentava. De certa forma, quando Lucretia pensava sobre isso, sentia uma certa pena da mulher. Corrado não era indiferente a ela, definitivamente não, porém, quando ele estava de mau-humor, quando explodia, se ela fosse a pessoa mais próxima a ele, ela receberia a fúria do Alfa. Que Lucretia soubesse, nunca passou para o físico, mas ainda assim… Mas essa simpatia não durava muito, quando ela lembrava que Jeane era uma cobra. Talvez fosse o karma dela. Se Corrado ameaçasse bater em
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