Matteo:Assim que tranquei a porta, puxei a arma escondida dentro do meu casaco e a segurei firme ao meu lado. Meu olhar percorreu cada canto do quarto, cada superfície, cada janela. A arma estava pronta, como eu. A tensão em meu corpo era palpável, como um animal enjaulado. Giulia me observava, seus olhos me seguindo enquanto eu me movia, mas não disse nada. A frieza que assumi, o olhar calculado e desconectado, me distanciava dela. Eu sabia disso. Era como na primeira noite em que nos encontramos, quando ela invadiu a mansão Romano. Aquele lado meu, o Falcão, a aterrorizava. E, honestamente, eu não a culpava.Ela se sentou na beira da cama, o vestido de cashmere moldando seu corpo com uma suavidade que contrastava com a rigidez da atmosfera. O calor vindo da lareira deveria ser reconfortante, mas o silêncio no quarto era su
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