Ver Christine sorrir, mesmo que de leve, me deu um alívio que eu não sentia há dias, ela parecia ceder ou pelo menos por agora, e isso já bastava para eu respirar um pouco. E esquecer que ela está no meio disso Foi quando o telefone vibrou de novo e quase engoli a raiva, mas só levantei, atendi longe da mesa e voltei minutos depois, ajeitando a gravata, tentando não demonstrar a tensão. Era Rafael, a gente tinha que ir para Berlim achar o único cara que aceitou nós tirar dessa alhada e investir em nós, e caso não conseguirmos está tudo acabado para mim e Inácio conseguirá fazer o que sempre sonhou, que é destruir toda a geração do império baque meu avô criou _ desculpa, amor - passei a mão pelo cabelo, encarando-a com sinceridade _Eu vou ter que viajar, vai ser uma Coisa rápida, mas é muito importante. Ela franziu a testa, e segurou minha mão _Viajar? Agora? Para onde? _ É! Pra Berlim- soltei um suspiro e toquei sua mão _ e enquanto isso, eu preciso que você cuide da lojinha
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