175. O Quase Desastre
Trinta e quatro semanas… Acordo com vontade de fazer xixi. De novo. Quarta vez desde que me deitei. Mas, dessa vez, quando volto do banheiro, o sono simplesmente não volta. Olho para o relógio na mesinha: 6h27. O alarme do Nathan toca em alguns minutos, preciso aproveitar. Viro o rosto para ele, que continua dormindo, relaxado, com seus cabelos ruivos bagunçados. Meu marido fica ainda mais bonito dormindo, o que é quase ofensivo. Ignoro a cólica fraca que sinto, aquela que a Dra. Blackwood disse ser normal, e me aproximo e o beijo suavemente. Ele se mexe e pisca algumas vezes, meio perdido. — Bom dia, amor — sussurro, sorrindo. — Bom dia, pequena — ele murmura, com a voz rouca de sono. — Aconteceu algo? Está sentindo alguma coisa? — Não, estou bem. Só queria te dar os parabéns — digo, beijando-o de novo. — Feliz aniversário, meu amor. O sorriso dele surge na hora. — Obrigado, pequena. — Trinta e um anos — provoco, passando a mão no rosto dele. — Está ficando velho, hein?
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