A lua alta derramava sua luz prateada sobre a fazenda, envolvendo tudo em uma calma quase mágica. As estrelas piscavam tímidas no céu limpo, enquanto a casa ainda vibrava com o eco das risadas e das vozes que insistiam em não se calar. O jantar havia sido farto, o vinho generoso e os corações, leves cheios da alegria simples que só um lar pode oferecer.Na cozinha, Maria recolhia os pratos com o mesmo zelo de sempre, cantarolando uma canção antiga. Gabriel, meio cambaleante de tanto rir, estava abraçado a Isabella, contando mais uma de suas histórias épicas, aquelas que ninguém sabia se eram lembranças, exageros ou pura invenção. James, sentado ao lado de Sophia, tomava seu vinho devagar, com os dedos entrelaçados aos dela, e vez ou outra lhe beijava a têmpora com um carinho tranquilo.Catarina e Maurício já haviam se despedido, saindo de mãos dad
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