Ava Narrando Hoje o dia foi diferente. Diferente de tudo o que vivi até agora com o Théo.Conversamos. Não sobre trabalho, não sobre as obrigações ou acordo, mas sobre mim. Sobre o meu passado. E foi tão bom. Falar com ele daquele jeito, sem pressão, sem julgamento, foi leve.— Trabalhei por um tempo numa cafeteria no México. — eu disse, enquanto ele me olhava com atenção total.— E você gostava? — perguntou ele, como se realmente se importasse.— Era simples, mas era meu. Tive que aprender muita coisa na marra, sabe? Sozinha mesmo.— Você é mais forte do que imagina, Ava. — ele falou, num tom baixo, quase carinhoso.Não esperava aquilo. Não dele. Mas o jeito como ele ouvia, como olhava, me fez sentir importante. Como se, pela primeira vez, alguém quisesse me conhecer de verdade.Depois dessa conversa tranquila, veio a correria. A equipe de mídia chegou de repente. Tive que improvisar uma maquiagem rápida ali mesmo, no banheiro da empresa, e correr de volta antes que alguém surtasse.

Ava Narrando Faltava apenas um dia para o meu noivado. Eu devia estar tranquila, focada em celebrar esse momento com o Théo, mas parece que tudo ao meu redor conspirava para testar minha paciência. Logo de manhã, uma mulher apareceu na empresa, dizendo que era personal stylist, enviada pela Lucilla. Disse que ia me ajudar com o vestido, sapatos e acessórios para a noite seguinte.Ela falou com tanta confiança, como se tivesse sido contratada diretamente por mim. Enquanto espalhava amostras de tecidos e paletas de cores em cima da mesa, eu me mantive em silêncio, observando. Algumas vezes troquei olhares com ela, buscando uma brecha para recusar a “ajuda” sem parecer grosseira.— Olha, eu agradeço muito, de verdade. Mas eu não preciso de personal stylist — falei, com a voz calma e educada. — Eu quero que esse momento seja bem meu, sabe? Meu noivo vai me apresentar ao mundo, e eu quero ser só a Ava. Nada além disso.Ela levantou uma sobrancelha, como se duvidasse da minha escolha, e re

Théo Narrando Claro! Aqui está o texto com cerca de 500 palavras, narrado por Théo em primeira pessoa, com o tom arrogante que você pediu, diálogos com travessão e todos os detalhes:---Eu estava na minha sala, revisando relatórios e lidando com a incompetência de fornecedores que não sabem seguir um cronograma, quando a porta se escancarou de repente. Bryan entrou apressado, o rosto tenso, como se tivesse visto um fantasma.— O que aconteceu? — perguntei, sem paciência pra rodeios.— Eu… eu tava saindo pra ir até o escritório do detetive, aquele meu amigo, lembra? — disse, ofegante. — Quando passei pela entrada do prédio… vi a Mayra. Ela tava conversando com a sua avó.Minha expressão travou. Um calor subiu pelo meu peito até o rosto. A simples menção da Mayra já me embrulhava o estômago, mas imaginar ela falando com a minha avó? Isso era mais do que provocação. Era afronta.— O quê? — rosnei, me levantando da cadeira com os punhos cerrados. — Ela falou com a minha avó?— Sim, mas

Ava Narrando O dia amanheceu diferente. Senti isso antes mesmo de abrir os olhos. Um cheiro delicioso de café fresco invadia o quarto, misturado com uma fragrância suave, floral, que eu não conseguia identificar de imediato. Pisquei devagar e, quando abri os olhos por completo, me deparei com uma das cenas mais lindas que já vi.Théo estava de pé, concentrado, arrumando uma bandeja em cima da mesa do quarto. Ele estava sem camisa, usando apenas uma calça de moletom escura, e os cabelos bagunçados deixavam ele ainda mais irresistível. A bandeja tinha café, suco, pães, frutas e algumas coisinhas que eu amava. Sorri, encantada.— Bom dia — falei com a voz ainda sonolenta.Ele se virou devagar, com aquele sorriso de canto que me desmontava toda vez.— Bom dia, noiva linda — respondeu, caminhando até o pé da cama e pegando um buquê de rosas vermelhas que já estava ali, me esperando.— Meu Deus, que coisa mais linda — falei, sentando na cama e pegando o buquê com carinho.Ele se inclinou e

Mayra Narrando Meu nome é Mayra Johnson. Tenho vinte e oito anos, sou formada em Administração, poliglota, e desde muito nova soube usar minha inteligência ao meu favor. Nunca precisei me rebaixar pra conseguir nada, mas aprendi que homens poderosos se dobram por uma mulher com visão. Sempre tive uma vida confortável, bons estudos, bons contatos. Me formei em uma das melhores universidades do país e foi lá que conheci Théo Sullivan.Na época, ele era só um jovem cheio de sonhos, disciplinado até demais. Théo sempre foi lindo, daquele tipo que impõe respeito sem precisar levantar a voz. Tinha um olhar sério, corpo definido e uma mente afiada. Mas também era um saco. Careta, fechado, metódico. O tipo de homem que trocava um fim de semana comigo por noites virando café e livro.— Eu tô estudando, Mayra. Você sabe como isso é importante pra mim. — ele dizia, enquanto eu vestia meu melhor conjunto de lingerie pra terminar a noite sozinha.Ele era obcecado por futuro. Nunca saía, nunca cur