Capítulo 121 — A rachadura estava crescendoNarrador:A casa estava em silêncio. Sasha tinha se trancado no quarto sem terminar o jantar, e Amália, com sua sabedoria de sempre, não fez perguntas. Roman subiu as escadas lentamente, carregando uma culpa que não vinha pelo que disse, mas por não ter percebido o que estava acontecendo.Quando abriu a porta do quarto, não a encontrou lendo. Ela não estava se trocando. Nem mesmo sentada na cama.Aylin estava no chão, perto da janela, abraçada aos próprios joelhos, com a testa apoiada neles. O choro era contido, mas constante. Não havia soluços altos, não havia palavras. Apenas lágrimas caindo sem parar.Roman fechou a porta sem fazer barulho. Aproximou-se sem dizer nada e se agachou na frente dela. Não a tocou imediatamente. Apenas olhou para ela.— Aylin...Ela levantou o rosto apenas um pouco. Os olhos estavam vermelhos, a pele manchada pelo choro.— Estou bem — murmurou, com uma voz que não convencia ninguém.— Não está — disse ele, com f

Capítulo 123 — Eu vim para ficarNarrador:Miranda chegou à galeria sem avisar. Não era a primeira vez. Ela já fazia isso com frequência, usando como desculpa que queria ver Sasha ou deixar algum livro para a escola. Naquela tarde, ela apareceu com uma caixinha e um sorriso discreto.Roman a viu assim que ela cruzou a porta. Dominic não estava na entrada. Também não havia mais ninguém que pudesse detê-la.— Você veio deixar alguma coisa ou pegar outra coisa? — perguntou ele do fim do corredor, sem se mover.— Só queria passar um momento — respondeu ela, levantando a caixa — É para a Sasha. Algumas coisas que ela pediu. Nada importante.— Deixe na recepção.— Eu preferia entregar a você. Se não se importa.Roman não respondeu. Caminhou em direção a ela, devagar, com as mãos nos bolsos das calças. Não havia cordialidade em seus gestos. Apenas uma paciência que já não era cortesia.—Já chega, Miranda.—O quê?—O joguinho. As visitas sem avisar. As frases cuidadas. O fato de você se sentir

Capítulo 125 — Ame-me sem limites.Narrador:Aylin ainda sentia o formigamento na pele onde ele a havia mordido, chupado, sugado até deixá-la quente e arrepiada. Ela tinha a marca da boca dele no peito... e a marca do amor dele em cada canto do corpo.Roman continuava dentro dela, completamente, como se essa união fosse a única coisa real no mundo. E então ele começou a se mover novamente, devagar, profundamente, deliberadamente.Cada investida era um sussurro que dizia “não vá embora”. Cada toque era um pedido mudo. Cada golpe de quadril, uma confissão.Ele a segurava pelas ancas com força, atraindo-a para si enquanto se impulsionava com movimentos controlados, mas devastadores. O roçar era delicioso e preciso. Todo ele entrava e saía com uma cadência perfeita, que a levava novamente ao limite, embora ela já achasse que não tinha forças para mais.— Não me olhe assim — murmurou ele contra sua boca — Você vai me fazer perder o controle de novo...Aylin não disse nada. Olhava para ele c

Capítulo 127 — A verdadeNarrador:O quarto estava em silêncio. Aquele silêncio tenso e traiçoeiro que precede uma tempestade.Sasha estava sentada à secretária, virada para a janela, com os auscultadores postos, distraída no mundo adolescente que tinha construído para não pensar demasiado. Roman, em pé ao lado da porta, observava-a com uma mistura de medo e culpa que lhe pesava no peito. Na mão, tinha o colar que ela sempre deixava na mesinha. Ele o segurava como se isso pudesse ancorar a conversa que estava prestes a ter.— Sasha — disse ele, sem levantar a voz, mas com firmeza suficiente para que ela o ouvisse.A menina tirou um fone de ouvido e olhou para ele sem se virar completamente.— O que foi?— Preciso falar com você. É importante. Muito importante.Ela suspirou, baixou o volume da música e se virou para ele. Viu que ele estava mais tenso do que o normal, mais pálido, mais sério. Isso foi o suficiente para que ela se endireitasse na cadeira.— Está tudo bem?Roman caminhou a

Capítulo 129 —No buscaba placer, buscaba certeza, refugio, verdadNarrador:Aylin no supo cuánto tiempo estuvieron sentados en el pasillo. Solo recordaba el peso de Roman contra su cuerpo, sus respiraciones entrecortadas, sus lágrimas húmedas mojándole la camisa. En algún momento, él dejó de hablar para solo respirar, para solo temblar.Cuando sintió que el llanto comenzaba a menguar, con la delicadeza de quien mueve a un herido, Aylin lo tomó del rostro, lo miró a los ojos y le acarició las mejillas empapadas. Roman no se resistió. No tenía fuerzas. Asintió en silencio cuando ella le pidió que se pusiera de pie. Se dejó llevar como un niño perdido. Caminaron juntos hasta el dormitorio. No hubo palabras.Aylin lo hizo sentarse al borde de la cama. Le quitó la chaqueta, luego los zapatos, después la camisa. Lo desvistió sin apuro, sin otra intención que despojarlo del peso que lo envolvía. Él no protestó. Solo la miraba con los ojos vacíos, derrotados. Como si no supiera qué hacer con s