Capítulo 51As entidades responderam não com palavras, mas com imagens, eras de guerra interminável, conflitos que alimentavam seu poder distorcido, a dor que se tornara seu sustento.— Nós podemos restaurar seu propósito verdadeiro — Aurora ofereceu, estendendo não suas mãos físicas, mas sua essência espiritual. — Em vez de se alimentarem do conflito, podem se nutrir do equilíbrio.A resistência foi imediata e violenta. A escuridão se contraiu ao seu redor, ameaçando esmagá-la. Fora, os outros podiam ver as formas negras se contorcendo violentamente, ouvir os uivos de dor que não eram totalmente animais.— Ela está morrendo lá dentro! — Marcos gritou, avançando em direção à escuridão.Cael o segurou, seu rosto uma máscara de agonia.— Espere — ele ordenou, embora cada instante fosse torturante. — Ela sabe o que está fazendo.Dentro da escuridão, Aurora sentia sua consciência se desfazer. As entidades não tinham malícia, apenas uma fome insaciável que as cegava para tudo, exceto para
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