Lucca e os outros estavam a caminho da clínica. Ara carregava o bebê dormindo nos braços, e as meninas vinham com lágrimas nos olhos. Seria possível? Kate finalmente havia acordado? Lucca abriu a porta com cuidado, e todos entraram em silêncio. Ao olhar para a cama, Bastien estava abraçando Kate, e os dois dormiam. Lucca fez um sinal de silêncio; sabia que Bastien não dormia há dias.Todos permaneceram em silêncio, mas Adeline teve outra ideia e soltou um pequeno choro, acordando Bastien e Kate.—Kate! —as meninas correram até ela enquanto Bastien estendia os braços para que lhe passassem o bebê.Ara se virou e o colocou lentamente em seus braços. Kate sorria; Bastien a ajudou a segurá-lo, pois seus braços estavam fracos. Ao olhar para ela, Kate falou:—Olá, princesinha, como você está? Você é linda. —A pequena sorriu ao ouvir a voz da mãe, fazendo Kate derramar uma lágrima. Ela olhou para Bastien—. É perfeita, tem os seus olhos.—Ainda não sabemos; quando crescem, mudam de cor. —As m

Passaram-se os dias; Kate finalmente teria alta. Adeline estava com o peso perfeito, Kate a estava amamentando bem, e Bastien estava feliz, cheio de vida mais uma vez. Lucca chegou com Arthur e Jake.—Olá, pessoal.—Olá, chefe, que bom que finalmente vai ter alta.—A primeira coisa que vou fazer é comer um bife com arroz e um copo de refrigerante. —Todos sorriram enquanto Bastien a abraçava por trás, beijando seu pescoço.—O que você quiser, amor. —Os rapazes pegaram as coisas e foram para o carro. Bastien colocou a cadeirinha do bebê atrás do banco do passageiro enquanto Kate se sentava ao seu lado. Lucca ligou o carro, e eles partiram, seguidos pelas SUVs de segurança.Ao chegar à mansão, tudo estava em silêncio e no escuro. Kate carregava o bebê nos braços quando as luzes se acenderam e todos gritaram:—Surpresa!!! —Estavam todas as meninas com seus namorados, que haviam entrado pelos fundos, além de Ella e Moira, e também Albert e Armando. Kate sorriu ao ver a mesa cheia de petisc

Tinham se passado dois meses desde o parto de Kate. Tudo estava perfeito: Adeline crescia forte e saudável, e Bastien ainda estava no encalço da Viúva Negra, mas era como se ela tivesse desaparecido. Havia três dias que ele não estava em casa; tinha viajado a negócios para uma cidade vizinha seguindo o rastro dessa mulher, e não podia levar Kate com ele. Faltavam dois dias para seu retorno, mas ele adiantou o voo.Kate estava na cozinha com Ara, que estava a apenas duas semanas de ter seu bebê. Ara segurava Addy nos braços enquanto Kate preparava biscoitos para satisfazer o desejo dela. Kate tinha acabado de colocar a assadeira no forno quando ouviu o som do carro esportivo de Bastien.—Bastien! —correu para a sala e lá estava ele entrando.—Meu amor!! —Kate se lançou nos braços dele. Bastien a segurou firme, ela cruzou as pernas em sua cintura e o cobriu de beijos.—Senti tanto a sua falta —disse Kate, enquanto Bastien ria e a beijava.—Eu também, amor, senti demais a sua falta.Da c

Lucca voltou com Ara, que estava em melhor estado, de olhos fechados. Ao vê-la, ele parou; estava prestes a voltar, mas ouviu a voz dela.—Lucca…—Pequena —Lucca aproximou-se dela—. Como você se sente? Está doendo muito?—Não, já me deram analgésicos. Como está o bebê?—Ainda não sei, ele está lá dentro. Acabei de avisar aos meninos que deu tudo certo, eles estavam preocupados.—Mas já são quase três da manhã.—Sim, mas eles não saem da sala de espera. —Nesse momento, a porta se abriu e uma enfermeira entrou com um pequeno embrulho nos braços.—Senhora Moretti, vamos levá-la para o quarto agora. Pegue seu bebê.—Eu pego, me dê. —Lucca recebeu o pequeno Lucien nos braços e um sorriso se abriu em seu rosto.—Ele é tão perfeito. —Os enfermeiros levaram a cama de Aracely para o quarto, onde um berço e as coisas dos dois já aguardavam. Quando ela foi acomodada, Lucca entregou o bebê. Ara o olhou com tanto amor e felicidade.—Enfermeiro, pode avisar o pessoal lá fora que já pode entrar, por

Lucca acomodou Aracely e foi para o escritório; pouco tempo depois, Bastien chegou.—Nós a encontramos —disse Lucca, e um sorriso surgiu nos lábios de Bastien.—Onde ela está?—Numa mansão nos arredores da cidade, depois do bairro industrial.—Você tem gente vigiando?—Sim.—Perfeito, vamos. —Bastien e Lucca foram até a porta; Joel estava esperando ao lado do carro.—Joel, vamos com o Lucca. Preciso que reforce a vigilância, chame mais homens e franco-atiradores em todas as esquinas, escondidos.—Sim, senhor.—A prioridade é Kate, Ara e os bebês. Proteja-os com a sua vida.—Sim, senhor. —Lucca e Bastien entraram no carro esportivo, seguidos por SUVs pretos.—Nossos homens cercaram a casa, estão esperando a gente.—Diga para não fazerem nada até eu chegar.—Ok. —Eles se aproximaram da mansão; havia luzes acesas. Bastien foi até o líder dos seus homens.—Quem está lá dentro?—Os empregados, o francês e um bebê.—E a mulher?—Saiu há mais de uma hora, deve estar voltando. Usava um lenço