POV: Aslin VenturaChorava rios. Sentia que me partia em mil pedaços a cada segundo que passava, a cada gemido abafado de Isabella, a cada gota de sangue que brotava da sua boca. O tempo parecia andar em câmera lenta, mas o mundo ao meu redor era um caos. Vozes, gritos, passos correndo, mãos que eu não sabia se estavam ajudando ou atrapalhando. Tudo era um borrão. Um ruído distante. Como se eu estivesse dentro de uma bolha de horror e ninguém pudesse me alcançar.Só via vermelho.A cor do medo, da dor, da impotência.E meu bebê... minha menina... tão pequena, tão frágil, convulsionando na cama, os lábios manchados de sangue, os olhinhos fechados. Senti que morria. Que a alma me arrancavam do peito.Carttal estava ao meu lado, gritando para todos que chamassem uma ambulância, que trouxessem um médico, que fizessem algo, qualquer coisa. Vi-o desesperado, fora de si, como um animal ferido rugindo contra o nada. Seu amor por Isabella o consumia, o transbordava... e esse amor também o torn
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