Kris inspirou fundo, com os traços suavizando-se levemente, embora ainda houvesse um resquício de remorso em seu olhar enquanto dava um passo à frente.— Eu não vou ficar aqui fingindo que sou perfeito, querida. — Exalando devagar, balançou a cabeça. — Mas eu nunca maltratei a Karen. Na verdade, a única mulher que eu maltratei... — Seu olhar se voltou para Thalassa, e a voz ficou mais baixa. — … Foi ela.Então, ele franziu os lábios, respirando com pesar.— Não é algo de que eu me orgulhe, porque deixei-me levar por ideias horríveis a respeito dela e acabei tratando-a de uma forma que ela jamais mereceu. — A garganta dele se contraiu e a voz soou carregada de arrependimento enquanto dizia: — Foi por isso que demorei mais de três anos para tê-la de volta na minha vida, e eu nunca vou parar de tentar compensar tudo isso.Ao lado, um sorriso curvou os lábios de Thalassa quando ela estendeu a mão e, com carinho, acariciou o rosto dele.— Você já fez mais do que o suficiente, amor. — Sussur

No instante em que seus olhos pousaram sobre Wendy, parada tão próxima de Gendry e vestida com um elegante vestido preto justo que deixava pouco à imaginação, Tessa sentiu como se tivesse invadido algo que não deveria ter visto, fazendo seu estômago se contorcer dolorosamente enquanto sua garganta apertava de súbito.— Eu… Me desculpa. — Balbuciou, dando um passo para trás. — Eu não sabia que você estava com companhia.As sobrancelhas de Gendry se uniram de imediato.— Tessa, espera…Mas ela já recuava em direção ao elevador, convencida de que ir até ali tinha sido, de fato, um erro.Contudo, antes que pudesse se afastar de vez, a voz de Wendy a deteve no meio do caminho.— Não há motivo para você ir embora. — Disse, pegando a bolsa que estava no sofá. — Quem vai sair sou eu.Tessa interrompeu o passo e lançou um olhar cauteloso por cima do ombro, enquanto Wendy atravessava o cômodo com o som ritmado dos saltos ecoando no chão. Ao passar por Gendry, ela direcionou a Tessa um olhar afia

Depois que Tessa adormeceu, Gendry moveu-se com cuidado, levantando a cabeça dela de seu ombro de forma lenta e precisa para não acordá-la.Em seguida, ele a tomou nos braços e a carregou no estilo nupcial até o quarto, deitando-a com delicadeza sobre a cama e certificando-se de que ela permanecesse tranquila. Ela se moveu de leve, coçando o queixo por um instante, mas não acordou, e logo sua respiração retomou o ritmo profundo e constante.Sorrindo diante de como ela parecia adorável, ele se inclinou e, com cuidado, retirou os saltos de seus pés, admirando-os em silêncio, pois, sem exagero, Tessa tinha os pés mais bonitos que ele já vira, e um desejo súbito de beijar cada dedo o dominou."Mas não enquanto ela dormia. Talvez mais tarde."Um riso baixo escapou de sua garganta diante do próprio pensamento absurdo. "Havia algo nela que ele não achasse atraente?"Ele poderia adorar cada centímetro daquele corpo por dias, especialmente agora que sabia que o sentimento era recíproco.Nesse m

Gendry balançou a cabeça.— Não é isso. É só que… Estou com medo de machucar o bebê.— Não vamos. — Tessa respondeu, aproximando-se novamente para capturar os lábios dele. — Ouvi dizer que é seguro fazer mesmo durante a gravidez."Já fazia tempo demais desde a última vez, e Deus sabia o quanto ela desejava senti-lo outra vez!"A princípio, Gendry a beijou com certa hesitação, mas logo a relutância desapareceu enquanto seus lábios deslizavam dos dela para o pescoço e suas mãos se infiltraram entre seus corpos para acariciar os seios, fazendo-a arrepiar-se. Logo, o membro dele pressionou sua coxa, despertando uma onda de antecipação que a fez prender o fôlego.Porém, antes que pudessem se despir, o toque estridente do celular de Tessa rompeu o silêncio e destruiu o clima por completo.Ela tentou ignorar, mas o som era insistente demais, de modo que Gendry interrompeu o beijo e ambos suspiraram enquanto ela esticava o braço para atender. No fim, percebeu que quem ligava era Alex, e, sem p

E um sorriso amargo curvou os lábios dela enquanto ela descruzava os braços com calma.— Você diz que quer que eu volte para sua vida. — Murmurou, inclinando levemente a cabeça. — Mas sejamos honestos, Henry. Eu nunca estive na sua vida para começo de conversa.Henry estremeceu ao ouvi-la usar seu nome, e não "pai", mas rapidamente se recompôs, forçando um sorriso fraco.— Tessa, isso não é verdade. Eu sempre...— Me poupe. — Ela o interrompeu friamente. — O que você quer de verdade? A mim... Ou dinheiro?O rosto dele perdeu a cor e os punhos se cerraram antes que ele respirasse fundo e os relaxasse de novo, rindo de modo tenso para tentar manter o controle.— Não vou mentir para você. Eu... Estou numa situação difícil agora, financeiramente. Mas não é por isso que estou aqui...Ao ouvir isso, a expressão dela se fechou.— Não insulte a minha inteligência, senhor. — Endireitando-se, ela apoiou as mãos sobre a mesa e se inclinou levemente para frente. — Eu sei o que você tentou fazer an