Alessandro — Perdoe-me, padre, porque o meu coração arde em ódio e desejo de matar. A voz trêmula saiu do outro lado da cortina, em um tom assombroso. — Meu filho, a Deus pertence a vingança. O cálice do ódio envenena a si próprio. — Não temo a morte... padre — respondi, pensativo — o meu único medo é morrer sem levar para o inferno comigo os meus inimigos. Padre Giancarlo saiu detrás do biombo onde estava e parou diante de mim, com os olhos arregalados. — Ale-Alessandro — ele sussurrou, como se o meu nome fosse o próprio pecado — Devia saber que estava de volta, porque o caos se instaurou por toda a Itália. Dei um sorriso de lado, satisfeito. Sabia que tinha feito uma bela entrada. — Vem cá, garoto. Me dá um abraço. O padre Giancarlo finalmente suavizou a expressão e abriu um sorriso animado. Quando o abracei, tive a estranha sensação de estar em casa, e isso me deixou contente. Giancarlo me levou para a sua sala no fundo da igreja, conversamos amenidades sobre os
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