O silêncio na clareira era pesado, quase sufocante. Cada olhar da alcatéia parecia um peso esmagador sobre Lyra, um fardo de acusações não ditas. Rhys, com Lara ainda aconchegada a ele, a fitava com uma decepção tão palpável que doía mais do que qualquer golpe físico. Lyra sentia a ironia amarga: ele, seu companheiro destinado pela Deusa da Lua, acreditava na mentira de uma Beta manipuladora. Thalon, o Beta do conselho e apoiador da família de Lara, tinha um sorriso de escárnio no rosto, enquanto Dorian, o Alfa e pai de Rhys, mantinha uma expressão ilegível, os olhos experientes observando cada detalhe. De repente, um rugido grave ecoou na mente de Lyra, abafando o burburinho da multidão. Era Liz, sua loba interior, furiosa, um vulcão prestes a entrar em erupção. -Não! - a voz de Liz vibrava, cheia de uma fúria ancestral que Lyra mal conseguia conter. - Ele não pode fazer isso! Ele é nosso companheiro! Como ousa nos tratar assim?! E aquela víbora mentirosa?! Deixe-me
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