Hoje eu me levantei mais cedo do que o habitual. Não consegui fechar os olhos depois do que aconteceu com Clío na noite passada. Juro que queria resistir, mas faz tanto tempo que não sentia essas sensações, que, embora meu cérebro me dissesse para ir embora, meu corpo se negava a obedecer. Fiquei surpreso ao ver meu membro enorme, que costuma estar flácido, ereto nas mãos de Clío. Não conseguia acreditar em seu tamanho, muito menos vê-lo desaparecer em sua boca. Ao fazer isso, todo meu corpo sentiu uma descarga. Essas sensações tão enlouquecedoras, que há mais de cinco anos eu não sentia, acabaram me convencendo a ficar. Sim, deixei que ela sugerisse de uma maneira que me levou ao orgasmo em poucos minutos. Não lembrava como era ter um orgasmo. Tive que sacar toda a minha força de vontade para não gritar e gemer como um louco. Depois, ver aquele corpo de Clío completamente nu à minha mercê me convenceu e a provei. Sim, a provei. Chupei sua parte íntima, descobrindo que era a coisa

Suas palavras me fizeram olhá-lo intrigado. O perfume? Clío havia mudado depois de se aproximar de mim. —Wow, agora entendo sua atitude —digo, compreendendo sua mudança—. Desde que passou ao meu lado quando fui buscá-la e sentiu meu aroma, ela mudou. Ficou fria e distante. —Sério? Que estranho —ele fica pensativo enquanto chegamos ao estúdio—. Mas agora vamos. Eu o detenho e peço que ele não conte nada para sua esposa. Sei que ele não pode esconder nada dela, mas na minha vida íntima não quero que ele diga nada. Fico feliz em ouvir que ele não o fará. —Eu te prometo. Estou tão feliz por você, Leo —assegurou enquanto avançamos em direção ao estúdio—. Eu me sentia tão culpado por ter me deixado convencer pela Cintia. —Você era apenas um garoto, David, ela te enganou —eu o lembro, querendo tirar essa culpa que ele carrega—. Você não tinha ideia do que ela pretendia. —Não importa, eu deveria pelo menos ter te contado. Você é meu único irmão. Somos você e eu desde que nossos pa

Ainda com o coração batendo a mil por hora, saio do banheiro enquanto tento reunir a coragem necessária para enfrentar o que vem pela frente. Minha respiração está descontrolada, minha cabeça cheia de pensamentos frenéticos, mas sei que não tenho escolha. A cada passo que dou, me aproximo mais de Leonard e, ao mesmo tempo, de uma situação que parece querer me atropelar como um trem sem freios. Quase colidimos com o senhor Leonard e David. Lúa vai com David, enquanto nós saímos do restaurante e nos sentamos no carro. —Senhorita Clío —fala ele naquele tom profissional que parece esconder um leve tom de diversão—. Pronta para me explicar em que me meti desta vez? Respiro fundo, tentando organizar meus pensamentos, mas as palavras se atropelam umas às outras. —É complicado. Meus melhores amigos estão aqui… Edna e Brayan… —me detenho, respirando—. Eles acham que estou interessada nele e, de alguma forma, preciso convencê-los de que nunca foi assim. Por isso pedi a história da universi

À medida que nos aproximamos do limiar, o falatório e as risadas dos convidados chegam até meus ouvidos, e minha respiração se torna mais superficial. Por um momento, desejo parar, girar sobre os calcanhares e desaparecer, mas a pressão calorosa da mão de Leonard nas minhas costas, me guiando suavemente, me faz seguir em frente.  —Lembre-se: não importa o que aconteça —repete ele ao meu ouvido logo antes de cruzar a entrada—. Estou com você, Clío.  Quando cruzamos a porta, todos os olhares parecem se cravar em nós. A tensão que toma meus músculos é imediata, mas sinto que Leonard se inclina levemente para mim, como para me lembrar de sua presença, de seu apoio. Respiro profundamente enquanto avanço ao seu lado. Todos riem com as brincadeiras de David, que está brincando com as meninas. Brayan e Edna logo nos olham.  

Todos nós percebemos que Brayan parou de participar da conversa e se dedica a atender suas filhas. É apenas Edna quem fala, seguida por Henry, que, por algum motivo, nesse dia fala mais do que o normal. Comemos, conversando sobre trivialidades. Leonard se comporta muito atencioso comigo; eu faço um grande esforço para me comportar como sempre.Finalmente nos despedimos. Saio de mãos dadas com Leonard, seguida por David e Lúa. Justo quando ela vai sair, sente que alguém a agarra pela mão. Ela se vira para ver que é Henry.  —Lúa, preciso falar com você —ele pede com seriedade.  —Agora, Henry? Estou trabalhando —diz ela, desprendendo-se de seu aperto.  —Não, agora não. Posso passar para te buscar à noite? —A pergunta a surpreende.  —Você quer sair em um encontro comigo? —pergunta Lú