Nos levou quatro horas chegar ao lugar onde nos dirigíamos, mas finalmente conseguimos. A alegria nos inundou ao ver como aterrizávamos na linda ilha de Chipre, no meio do mar Mediterrâneo. Todos nós estávamos hospedados em um dos hotéis mais luxuosos, o "Le Meridien". Sua linda praia estava solitária. Estávamos apenas nós dois, a lua, as estrelas e o mar.  —Sim, eu aceito, eu aceito —respondi, estendendo a mão para Leonard, que estava ajoelhado na minha frente, em meio a um coração de pétalas de rosas vermelhas e velas. Depois de colocar um anel em meu dedo, Leonard se levantou e me beijou com paixão.  Uma suave melodia começou a tocar. Leonard envolveu minha cintura com a mão direita, apertando-me contra seu corpo, enquanto com a outra segurava meu pescoço e voltava a me beijar profundamente. Envolvi seu pescoço com me

Na cidade, Brayan olha para o médico sem conseguir ainda assimilar o que ele disse. Aperta a mão de Gelsy, que está chorando de felicidade. Ainda suas mentes não compreendem o que o médico explicou. É mais do que eles haviam sonhado.  —É mesmo, doutor? É verdade isso que você diz? —perguntou Gelsy entre soluços.  —Sim, é verdade —afirma o médico parado diante deles—, seus filhos aceitaram muito bem o transplante de medula. Se tudo continuar assim, eles poderão levar uma vida o mais normal possível.  —Muito obrigado, doutor, muito obrigado! —agradeceram ambos os pais, cheios de felicidade.  —Vocês não precisam me agradecer. É uma pena que tenha demorado tanto tempo. Se tivessem feito isso quando eram mais novos, não teriam sofrido como sofreram. Graças a Deus fizer

Já se passaram quinze dias desde que prenderam Edna, Cintia e Lyssa. Elas ainda continuam presas. Foram reunidas todas as provas, assim como os testemunhos. No início, como confessaram, queriam chegar a um acordo com todos os envolvidos e à sentença. Mas havia alguns que não estavam de acordo, o que fez com que houvesse um atraso.  O julgamento de Gelsy e Brayan contra Edna ocorreu primeiro. Edna foi condenada a quinze anos de prisão por abuso infantil, e suas filhas foram entregues completamente a Simón e sua esposa, que estavam felizes. Ela só terá direito a visitas supervisionadas quando sair da prisão.  Por sua vez, Gloria e eu acusamos Lyssa de sequestro, de drogá-la, incitação à violação e tentativa de assassinato contra os fetos. O esposo de Lyssa, apesar de usar todos os seus meios, não conseguiu tirá-la da prisão. N

O agente começou a recolher suas coisas, mas não antes de fixar seu olhar na mulher que acabara de declarar sua intenção de permanecer atrás das grades. Havia uma determinação e um ar de orgulho que mantinham cativa a atenção de todos. Mas ele estava ali para trabalhar.— Muito bem, senhora Cintia — mudou seu olhar para ela —. O advogado de seu marido também chegou.— Eu não preciso, eu não quero. Eu sou culpada — disse Cintia, com firmeza, sem desviar o olhar do agente nem vacilar um instante.— É seu direito — respondeu o agente, observando as mulheres com uma mistura de incredulidade e frustração —. Muito bem, em um momento irei buscar essas provas que você mencionou. Mas como as três confessaram, acredito que isso será apenas uma formalidade. Tomem, escrevam suas confissões.O

 Cintia se concentrou em sua confissão. Edna, com os ombros tensos e os lábios comprimidos, virou-se lentamente para Lyssa.  —Lyssa, melhor não pergunte e escreva —foi a resposta de Cintia—. Acho que você e eu estamos na mesma; temos medo de nossos maridos. O que ele fez com você?  —Cintia, por que você pergunta isso? Quando você se casou? —perguntou Lyssa imediatamente.  Cintia levantou os olhos do papel com uma expressão que misturava cansaço e algo mais profundo, algo tão escuro que parecia invadir cada canto de seu rosto. Respirou fundo, como se estivesse buscando forças para responder, mas levou alguns segundos antes de falar.  —No último dia em que nos vimos, meu pai me encontrou na cama com Bernardino e me mandou para a casa dele —disse finalmente, sua voz mal sendo um sussurro—. E no dia segui