O motorista estacionou o carro diante da casa e, Helena, antes mesmo de colocar os pés para dentro, já sabia que teria de enfrentar as perguntas do pai. O vídeo da confusão havia se espalhado rápido demais, e seria impossível que ele não tivesse visto. Assim que abriu a porta, lá estava ele, sentado na poltrona, o celular ainda na mão, o olhar firme e preocupado.— Helena, precisamos conversar — disse Maxwell, com a voz grave, sem rodeios. — Esse tipo de situação... não é adequado acontecer em público. Você sabe disso.Ela fechou a porta, apoiou as sacolas sobre a mesinha da entrada e suspirou fundo. Caminhou até a sala e parou diante dele, cruzando os braços.— Eu já disse, pai. Não vou mais permitir que fiquem pisando em mim. Essa história de engolir tudo calada acabou. Isabelle me provocou e me bateu primeiro, e eu apenas devolvi. Não vou me arrepender disso.— Eu entendo sua dor, filha. Mas precisamos pensar nas consequências. Esses vídeos circulam rápido, e as pessoas interpretam
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