Henrique pilotava o helicóptero seguindo as coordenadas em direção ao deserto de Mojave na Califórnia. Estava concentrado, ainda sentia um certo medo depois do acidente que sofre, mas sabia pilotar muito bem e estava se sentindo seguro. Era sua segunda vez pilotando depois do acidente, desta vez ele não estava com as mãos suando de medo, mas sim pelo calor da Califórnia.Era nítido que estavam cada minuto mais perto pois a vegetação era pouca e se via um lugar com uma paisagem mais seca.— Devemos estar perto.— Já estamos sobre Mojave. — Henrique afirma olhando para baixo. — O problema é aonde ela está. Vamos sobrevoar e ver se vemos alguma pista.Assim ele fez, continuou sobrevoando o deserto com o helicóptero, até que Felippo apontou para algo a direita.— Aquilo é uma casa??— Onde?Ele vira a aeronave na direção apontada e avista ao longe lá embaixo algo que aparentemente parece ser uma casa. Ele se aproxima com o helicóptero e quando está quase em cima da casa eles veem homens

Após um tempo Lana avistou o grande marco do Parque Mojave, ela assim como Henrique e Felippo respiraram aliviados, pois ali haviam mais pessoas, passeando pela reversa. Lana seguiu com o carro pela estrada e notou que o tanque de gasolina estava baixo, ela olhou para Henrique e o cutucou.— O que é ein?— Aí grosso, vê se tem sinal no seu celular. — Henrique faz o que ela pede e sorri ao ver que finalmente havia sinal.— Pode pedir pra alguém buscar a gente? — Ela pede olhando a estrada a frente.— Cansou de dirigir princesa?Felippo apenas ouvia os dois, estava deitado no banco detrás com os pés para cima apoiados no vidro da janela.— Não sou princesa e não, não cansei, mas a gasolina está acabando.Henrique olhou para o painel vendo que já estava indicando a reserva. Ele resmungou e Felippo sentou olhando também.— Vê se não tem algum posto aqui perto.— E porque você não faz isso? — Felippo balança seu celular mostrando-o desligado.— Porque minha bateria acabou.— Vocês são dois

Henrique ligou para os membros do conselho na Itália, começando por Giusepe, lhes contando tudo o que estava acontecendo. Rapidamente todos se puseram a disposição combinando de irem até a Califórnia ajudar Henrique, não que tivessem muita opção. Alguns estavam indo contra sua vontade, apenas porque não deviam se recusar a ir. A família e seu Dom eram de extrema importância e eles deviam sua lealdade.Henrique depois de convocá-los, subiu ao seu quarto para tomar um banho, estava sujo e suado, precisava de forças para achar seu filho e Nana, e até a insuportável da Nádia.Ao entrar em seu quarto, deu de cara com Lana em sua cama. Ele respirou fundo a olhando deitada ali, era como se visse sua amada Lena, seu coração apertou instantaneamente, se lembrando dele e de Lena e dos bons momentos que passaram juntos. Quando ia se aproximar da gêmea em sua cama, ela se mexeu e ele acordou de seus pensamentos indo para o banheiro e fechando a porta.— Ela não é a Lena Henrique, não é sua. — Ele

Ao ver o terceiro homem fugir para cima, ele pulou o sofá e correu subindo as escadas. Com as armas ainda em punhos, ele foi beirando a parede do corredor cautelosamente olhando cômodo por cômodo em busca daquele homem.Na terceira porta ele foi entrando como fez nas outras, mas sentiu um golpe o atingir no rosto, pegando em cheio seu nariz e o fazendo desestabilizar por alguns segundos, o suficiente para o homem conseguir tirar as armas de suas mãos.— Aí, seu filho da puta.Gael foi para cima do homem pulando sobre ele e ambos caíram no chão, lutando como se suas vidas dependessem disso e realmente dependia. Nenhum sairia dali deixando o outro vivo.Eles rolavam no chão, dando socos, enfiando dedo no olho um do outro, chutes e até mordidas o homem deu em Gael. Era uma luta brutal e sem regras.Lana não aguentou o silêncio que ficou na mansão após os tiros, ela temeu por Gael e saiu correndo para a sala, mas não o viu. Do nada um barulho e o xingo dele foi escutado e ela correu para

Após servi-los o homem se afastou novamente e Wendel olhava para Henrique com curiosidade.— E então... Porque acha que meu plano não vai funcionar.— Antes eu tenho uma pergunta. — Henrique diz olhando em direção a virilha de Wendel, percebendo um volume a mais por debaixo das causas.Ele imaginou que ele deve ver precisado levar muitos pontos ali e justificava a forma estranha que ele estava andando.— Que pergunta?— Levou quantos pontos nesse pau pequeno e murcho?Wendel pegou sua arma, estendendo na direção de Henrique, que ria debochadamente e Felippo os olhava sem entender nada.— Ok. Já tive a minha resposta. Isso já foi satisfatório. — Ele cruza os braços e permanece relaxado no sofá. — Bom, vamos ao que interessa. Primeiro porque duvido que vão encontrar a Lana.Wendel cruza os braços e Joseph se senta querendo também ouvir aquilo.— Segundo que eu sou tipo vaso ruim, acham mesmo que vai ser fácil me matar?— Posso te matar agora. — Wendel diz apontando a arma para Henrique