Os dias de Henrique seguiam com ele indo para a empresa pela manhã. Resolvia o que era mais urgente e o restante deixava na responsabilidade de Felippo. A tarde ele ia para casa onde passava um tempo com Martim e a noite ele ia para suas boates, onde a cada noite escolhia uma mulher e as levavas para um apartamento que ele havia comprado no centro, para que tivesse mais privacidade com elas.Henrique havia conseguido calar a boca da polícia, nada que o dinheiro não compre. A imprensa se esqueceu de tudo após uma polêmica com uma artista que havia sido encontrada morta misteriosamente, claro que isso era tudo feito e planejado por ele.Passados alguns meses, Henrique estava sentado na grama com Martim que brincava sobre um lençol enquanto ele trabalhava em seu notebook. O dia estava super agradável, um sol não muito forte e uma brisa leve gostosa, deixavam o dia perfeito.Martim jogou longe um brinquedo enquanto brincava e apoiou as mãozinhas no chão, dando apoio no corpinho e se levan

Fazia 27 dias desde que a confusão sobre a paternidade de Martim havia surgido. Henrique seguia a vida, com a mesma rotina, empresa pela manhã, a tarde ficava com Martim e Isabela nos dias que ela não tinha nenhuma atividade extra e a noite saia com Felippo para alguma festa ou boate.As noites eram sempre finalizadas no apartamento onde Henrique aproveitava delas e ainda de madrugada as dispensava, as vezes nem procurava saber o nome dessas mulheres. Depois da decepção ao saber da traição de Lena. Ele tomou a decisão de nunca mais entregar seu coração a nenhuma mulher. Todas eram iguais para ele, interesseiras e vadias.Pela manhã enquanto trabalhava seu celular tocou sobre a mesa, ao pegar viu que era uma ligação se deu irmão Gael.— Oi Gael.— Oi irmão, como está?— O que quer Gael?— Nossa, continua assim? — Gael diz frustrado com o humor do irmão.Henrique bufa enquanto vira a cadeira de costas para a mesa. Seu olhar indo para a cidade de lá embaixo.— Bom, só liguei pra avisar q

Henrique entra cego de nervoso na casa de Giusepe que estava sentado no sofá fumando seu charuto. Ele assusta e se levanta chocado.— Mas o que é isso?Henrique se aproxima pegando Giusepe pelo colarinho da camisa, ele o olhava com sangue nos olhos.— Você sabia que ela está viva? Você a ajudou a forjar a própria morte?Giusepe olhava para Henrique sem entender absolutamente nada, ele olha para o charuto caído sobre o carpete que estava a ponto de pegar fogo. Suas mãos vão aos pulsos de Henrique tentando se soltar.— De que diabos está falando Henrique? — Henrique o solta, mas continua o encarando nervoso.— Lena, está viva, você a ajudou?— Viva? De onde tirou isso? Você mesmo estava lá quando ela morreu, vimos ela no caixão. Como poderia?Henrique passa a mão no cabelo, estava pensativo, o que Giusepe dizia fazia sentido, ele viu Lena morrer diante de seus olhos, mas já havia muitos casos de pessoas que conseguiam forjar a própria morte e este poderia ser o caso.Ele pega seu celula

Henrique saí da cafeteria furioso, entra em seu carro com Felippo e o motorista os olha aguardando uma ordem.— O que ela disse? Você contou? Ela saiu furiosa.— Contar? Eu... Ela não me deu tempo de dizer nada. É uma desaforada, louca.Felippo o olha quieto e Henrique grita para o motorista.— Ainda está parado aí? Faça seu trabalho e dirige essa merda.— Sim senhor. — O motorista liga o carro e dirige sem rumo pelas ruas da Califórnia.— Preciso de uma moto. — Henrique diz depois de algum tempo.— Uma moto? Para que?— Para de fazer perguntas idiotas Felippo e providência uma. — Ele olha para o motorista que agora dirigia pela orla.— Vamos para o hotel.O motorista dá a volta com o carro e agora dirigindo um pouco mais rápido segue em direção ao hotel.Assim que entra ele vê Nana dar comida para Martim, o pequeno assim que o vê abre um sorriso enorme exibindo os quatro dentinhos da frente.— Oi garotão do papai, está comendo é? — Ele pega Martin no colo e sente as mãozinhas do bebê

A tarde após acomodar Nana e Martim na casa nova na California, Henrique sai novamente em sua moto. Ele pilota até a cafeteria e assim que entra, avista Lana servindo uma mesa. Aquele uniforme a deixava totalmente sexy, diferente das outras atendentes que pareciam estar vestidas em sacos com o vestido em seus corpos. Ele caminhou até o balcão olhando para um rapaz que estava concentrado na máquina de café.— Bom dia, sabe me dizer onde está Gael?— Bom dia senhor, ele está em uma reunião. Em que posso ajudá-lo?Henrique nem ao menos respondeu, apenas saiu em direção a escada, quando subia os degraus ouviu uma voz a suas costas.— Se eu fosse você não subiria lá agora. — Ele vira olhando para Lana que sorria para ele, ela parecia estar se divertindo ao dizer isso.— Este lugar é meu, não é você quem vai me impedir de ir lá. — Henrique responde já irritado pela intromissão de Lana.— Ok, então sobe, depois não diz que eu não avisei.Henrique sobe soltando fumaça pelas orelhas, pragueja