## NatáliaA mulher sorri com doçura, mas sinto que há algo suspeito por trás de tanta simpatia.Talvez eu esteja com mau humor devido à irritante cólica que sinto."Certo, Tainara, você foi muito bem recomendada por famílias que conheço", digo. O currículo dela parece impecável.— Vamos fazer um mês de experiência...— Ótimo, senhora, eu aceito.Apertamos a mão.Espero não me arrepender...**Dias depois...**— Aqui seu chocolate quente, senhora.— Obrigada, Tainara.Pego a xícara, mas acabo deixando-a cair no tapete persa da sala.— Não! Não!Estranho a reação exagerada dela.— Qual é o problema?— Nenhum!Alarga o sorriso, que fica forçado e macabro."Vou mandar uma faxineira limpar", diz, se afastando.Eu, hein...Durante todo o dia Tainara tem agido estranho, me oferecendo suco, água, café e etc.Me arrumo para ir para o local onde as crianças do orfanato Santa Fé estão morando enquanto a casa delas é reformada.Pego um Uber. Chegando lá, as crianças estão brincando com Ricardo de
Ler mais